domingo, 27 de maio de 2012

Polícia canadense cria “tickets positivos”


De maneira geral, a sociedade brasileira costuma lidar com a polícia de maneira bastante temerosa e reativa, dadas as metodologias de trabalho utilizadas pelas corporações policiais, sempre direcionadas à sanção de condutas negativas dos cidadãos. Agrediu alguém? Condução à delegacia. Cometeu alguma infração de trânsito? Notificação e multa. Embora estas e outras posturas sejam necessárias à manutenção da ordem, existem possibilidades preventivas muito mais eficientes e simpáticas à população, aproximando polícia e comunidade de modo interativo.

É o que faz a Royal Canadian Mounted Police, com o programa “Positive Tickets”, criado pelo policial Ward Claphan, uma brilhante estratégia de aproximação entre jovens e polícia:
Os Bilhetes Positivos são emitidos sempre que policiais percebem algum comportamento positivo da juventude. O programa é baseado na ideia simples de que reconhecer e recompensar o bom comportamento vai inspirar e motivar bons comportamentos. Os Bilhetes Positivos são utilizados como uma conexão para construir relações de confiança com os jovens.

Os Bilhetes Positivos são simplesmente cupões, vales, fichas ou notas que têm valor para bens, serviços ou algum tipo de crédito, visando a valorização e reconhecimento das pessoas.
(Tradução adaptada do original)


O programa do policial canadense já está sendo aplicado em outras polícias, que fazem parceria com empresas locais, que entregam os tickets para os policiais distribuírem a crianças e jovens que fazem “boas ações” – desde andar de bicicleta com capacete até colocar lixo em locais adequados ou mesmo ajudar a polícia em determinadas atividades. Os ticket’s podem ser trocados por produtos ou descontos nas próprias empresas. Também se admite a possibilidade do policial utilizar os tickets como “quebra-gelo” com as crianças, favorecendo a aproximação e interação.

Trata-se de uma espécie de programa de fidelidade semelhante àqueles das empresas de telefonia celular ou companhias aéreas, que premiam os melhores clientes com pontos que podem ser trocados por produtos da própria empresa. No caso das polícias, o melhor cliente é o melhor cidadão, engajado no exercício de causas sociais. Às empresas que concedem os tickets, é concedida uma publicidade barata e qualificada, no lugar de pessoas distribuindo panfletos ou sites de compras coletivas.

O idealizador do programa escreveu um livro (em inglês) explicando a concepção da ideia e como ela é desenvolvida. Vale a pena entender e, por que não dizer, adaptar às realidades tupiniquins.

Ótima dica do comandante Roberto Camara.
 
Fonte: abordagem policial

Polícia Militar prende homem com objetos de furto

24-05-12-furtoGilmar de Oliveira Castro, 24 anos, “o Gil”, foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira, 24, quando saia de uma residência no ramal Benfica, bairro Vila Acre, rodovia AC 40, levando uma mala com várias peças de roupas que ele havia furtado minutos antes de ser preso.

De acordo com informações os policiais militares do 2º Batalhão foram acionados via CIOSP informando que um homem havia invadido uma residência.

Ao chegar ao local indicado os militares flagram o acusado que saia da casa com uma mala cheia.
Preso e encaminhado a Delegacia de Flagrante – DEFLA da 1ª Regional, o acusado confessou o crime e alegou que furtou para pagar uma divida com traficantes da região.
Segundo a Polícia, Gilmar já tem passagem pelo Presídio por furto.

Fonte: ecosdanoticia

sábado, 26 de maio de 2012

PM comemora 96 anos com promoção de 332 policiais

A Polícia Militar do Estado do Acre comemorou 96 de história com a promoção de 332 policiais. A formatura aconteceu em frente ao quartel da PM no fim da tarde desta sexta-feira, 25. Graças a um decreto assinado pelo governador Tião Viana, praças e oficiais puderam ser promovidos na mesma data, e foram antecipadas várias promoções que seriam concedidas até o final deste ano, como forma de valorizar os militares acreanos.
PM comemora 96 anos com promoção de 332 policiais (Foto: Sérgio Vale/Secom)
PM comemora 96 anos com promoção de 332 policiais (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Este é um momento histórico não só porque estamos completamos 96 anos de história, quase um centenário, mas porque pela primeira vez temos um número tão grande de policiais sendo promovidos, graças ao reconhecimento do governador Tião Viana”, disse o comandante da PM, coronel José dos Reis Anastácio.
Leia mais
Tradição e história: Polícia Militar completa 96 anos
Entre os praças, 149 3º sargentos alcançaram a graduação de 2º sargento, 150 2º sargentos foram promovidos a 1º sargentos, 19 1º sargentos a graduação de subtenentes, e 7 subtenentes foram promovidos ao oficialato com o posto de 2º tenente. Entre os oficiais, sete 2º tenentes foram promovidos ao posto de 1º tenentes. Os critérios para promoção foram tempo de serviço e merecimento.
 “Eu me sinto orgulhoso da PM que temos no nosso Acre e pela primeira vez tivemos um número tão grande de praças e oficiais promovidos porque o governador Tião Viana unificou essa promoção através de um decreto", disse o governador em exercício, César Messias (Foto: Sérgio Vale/Secom)
“Eu me sinto orgulhoso da PM que temos no nosso Acre e pela primeira vez tivemos um número tão grande de praças e oficiais promovidos porque o governador Tião Viana unificou essa promoção através de um decreto", disse o governador em exercício, César Messias (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Eu me sinto orgulhoso da PM que temos no nosso Acre e pela primeira vez tivemos um número tão grande de praças e oficiais promovidos porque o governador Tião Viana unificou essa promoção através de um decreto, que também permitiu que policiais que seriam promovidos ao longo do ano fossem beneficiados agora. Nossa PM nos orgulha porque cumpre de forma tão eficiente o papel de proteger nossa sociedade”, disse o governador em exercício, César Messias.
“Este é um momento histórico, pela primeira vez temos um número tão grande de policiais sendo promovidos”, disse o comandante da PM, coronel José dos Reis Anastácio (Foto: Sérgio Vale/Secom)
“Este é um momento histórico, pela primeira vez temos um número tão grande de policiais sendo promovidos”, disse o comandante da PM, coronel José dos Reis Anastácio (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Em homenagem aos 96 anos da PM, participaram da formatura policiais do Departamento de Pando, na Bolívia, e também do Departamento de Madre de Dios, no Peru. Além das promoções, 28 medalhas foram dadas por tempo de serviço e merecimento, além da homenagem prestada à família do policial Deusimar Pinheiro da Silva, morto em um acidente de carro durante o serviço.

Fonte: agencia de noticias do acre

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Policiamento de Trânsito ganha 30 computadores de mão para agilizar abordagens

30 computadores de mão foram entregues nesta quarta-feira, 23, ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Polícia Militar pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Trinta computadores de mão foram entregues nesta quarta-feira, 23, ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e à Polícia Militar pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O trabalho do policiamento de trânsito ganhou um reforço que promete agilizar os procedimentos: 30 computadores de mão foram entregues nesta quarta-feira, 23, ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e à Polícia Militar pelo governador Tião Viana.

Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Segurança. Segundo o secretário Reni Graebner, no início os computadores serão utilizados principalmente para verificar multas e a situação dos veículos, mas, com a integração ao sistema de segurança, em breve a sincronia vai permitir também verificar a situação de pessoas. “Se acontecer de ser alguém foragido da Justiça, os policiais já terão como saber e efetuar a prisão. Os palms significam mais agilidade, pois são uma ferramenta moderna e online”, comentou.

Sawana Carvalho, diretora do Detran, explica que o primeiro grande ganho com os equipamentos será a agilidade. “Antes as consultas eram feitas através do Ciosp, que ficava inclusive ocupado para atender outras ocorrências. Agora não: o policial de trânsito, com o computador na mão na hora da blitz, da ocorrência, já verifica on line se há ou não alguma pendência em relação ao veículo ou motorista”, explica.

O governo do Estado fez um investimento de R$ 110 mil nos 30 computadores de mão (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O governo do Estado fez um investimento de R$ 110 mil nos 30 computadores de mão (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O governo do Estado fez um investimento de R$ 110 mil nos 30 computadores de mão. Os equipamentos serão distribuídos entre as regionais de segurança, contemplado todo o Estado.

“A tecnologia é o grande instrumento desse século, e é nela que precisamos investir. É mais proteção para os vulneráveis e mais eficaz na defesa da vida. Esses equipamentos não são para repressão, isso não nos interessa. Queremos que as pessoas cumpram a lei para garantir mais segurança para todos”, disse o governador Tião Viana.

Fonte: agencia de noticias do acre

sábado, 19 de maio de 2012

A explosão de pornografia infantil no Facebook pode ser impedida?

O FBI e as autoridades de segurança lutam para acompanhar as milhares de denúncias
Chelsea Schilling
(MATERIAL EXPLÍCITO: Esta reportagem contem detalhes explícitos de abuso sexual de crianças, conforme mostrado em várias páginas do Facebook. O WND imediatamente denunciou as imagens de pornografia infantil e abuso sexual de crianças ao FBI. As fotografias censuradas aqui publicadas estão entre as mais moderadas que encontrados.)
Em um sótão escuro, uma menininha de não mais de 9 anos aparece com um olhar desconfiado, usando apenas um top. Ela olha de rabo de olho para a câmera. Os muitos comentários abaixo de sua foto dizem:
“Tão bonitinha!” declara um homem.
“Uhhh, isso aí”, diz outro.
Ela é apenas uma das 40 outras pré-adolescentes em um único perfil vestidas de trajes de banho sensuais ou sutiãs ou completamente nuas.
É apenas uma foto entre milhares de imagens explícitas e vídeos de exploração sexual de crianças, todas disponíveis na rede social utilizada por 901 milhões de pessoas que tanto a conhecem e adoram: o Facebook. A maioria dos usuários dos EUA não tem ideia de que a rede social abriga uma enorme coleção de pornografia infantil e violência sexual não denunciada.
Conforme anteriormente noticiado pelo WND, a maioria desses predadores não está simplesmente procurando imagens de pornografia infantil. Um estudo conduzido em 2007 pela Agência Federal de Prisões, no qual psicólogos conduziram uma pesquisa de opinião detalhada sobre o comportamento sexual de agressores virtuais, 85% deles afirmaram ter cometido abuso sexual contra menores, desde toques inapropriados a estupros.
Em um sótão escuro, uma menininha de não mais de 9 anos aparece com um olhar desconfiado, usando apenas um sutiã top.
O Ministério de Justiça dos EUA explica:
Infelizmente, o mercado de pornografia infantil disparou com o advento da internet e das tecnologias digitais avançadas. A internet fornece uma base para os indivíduos criarem, acessarem e compartilharem imagens de abuso sexual de crianças ao redor do mundo com um simples clique… Os criminosos de pornografia infantil podem se conectar a redes e fóruns de internet para compartilhar seus interesses, desejos e experiências com o abuso de crianças, além de vender, compartilhar e colecionar imagens.
Além disso, comunidades online promoveram o contato entre os criminosos de pornografia infantil, normalizando os seus interesses por crianças e insensibilizando-os para os danos físicos e psicológicos infringidos nas pequenas vítimas. Comunidades online também atraem e promovem novos indivíduos para se envolverem com a exploração sexual de crianças.

Notícias sobre a resposta do Facebook à pornografia infantil

Como parte de uma investigação secreta, o WND utilizou perfis falsos no Facebook e localizou dezenas de imagens de pornografia infantil após adicionar vários prováveis pedófilos e predadores que trocam milhares de fotos pornográficas na rede social. O WND imediatamente denunciou imagens explícitas de abuso sexual de crianças ao FBI.
Outra opção de página para perfis de pedófilos: “12 to 13 boy sex” (Sexo garotos 12 a 13 anos)
Outras fotos e vídeos de crianças vestindo fio dental em poses sensuais foram denunciadas ao Facebook primeiro para testar a resposta da rede social.
No início da investigação, o Facebook foi lento para remover as fotos e os perfis; e em alguns casos, pareceu não agir de forma alguma. Após três semanas de observação, alguns perfis denunciados primeiro foram removidos em 48 horas. No entanto, a maioria dos vídeos explícitos e grupos de interesse continuam na rede social até hoje, e novos perfis de pedófilos são espantosamente fáceis de encontrar.
Apesar das repetidas solicitações ao longo de quase dois anos, o Facebook não respondeu às ligações telefônicas nem aos e-mails do WND a respeito das imagens e vídeos numerosos que são compartilhados por seus usuários contendo crianças abusadas sexualmente ou posando nuas. No entanto, depois que a parte 1 desta série foi publicada, a rede social forneceu uma breve declaração por e-mail que o WND postou aqui.
(Várias outras fontes noticiaram respostas similares do Facebook há poucos meses, após uma enxurrada de reclamações sobre várias páginas que promoviam e faziam piadas sobre o estupro.)
Raymond Bechard, autor de “The Berlin Turnpike: A True Story of Human Trafficking in America,” (“Pedágio de Berlim: Uma História Verídica do Tráfico de Pessoas nos Estados Unidos”), lançou a campanha Men Against Prostitution And Trafficking (Homens Contra a Prostituição e o Tráfico), uma comissão de ação política contra o tráfico de pessoas nos EUA. Bechard utilizou perfis falsos no Facebook para encontrar predadores de crianças e denunciá-los às autoridades federais.
“Se você denunciar as imagens ao Facebook, o sistema deles é, infelizmente, muito incompetente e extremamente indiferente para denunciar crimes dessa natureza”, disse Bechard ao WND. “Você denuncia ao Facebook, mas não sabe realmente se algo aconteceu. Não há resposta, nunca, e você tem que voltar e ver se o conteúdo já foi removido. Se uma foto ou um vídeo de fato desaparecer, como realmente desaparece, não existe uma maneira de saber se o crime que você testemunhou foi denunciado às autoridades”.
Em um dos casos, quase 80 fotos de uma jovem, de cerca de 8 anos, revelava uma criança posando de fio dental escalando uma árvore. A menina abria as pernas enquanto o fotógrafo tirava fotos das suas nádegas e de sua genitália a poucos centímetros de distância da criança.
Quando o WND denunciou as fotos à rede social por telefone e pelo seu aplicativo online em 20 de março, o Facebook não retornou as ligações nem removeu as imagens. Elas ainda estavam lá em 3 de abril, quando o WND notificou o FBI.
Dentro de 24 horas da ocorrência registrada no FBI, todo o perfil do usuário foi removido.
Um aviso do Facebook informa aos usuários que as fotos denunciadas podem não ser removidas do site.
Autoridades do FBI que responderam às denúncias de pornografia infantil no Facebook foram corteses e prestativos. No entanto, o WND perguntou à porta-voz do FBI, Jenny Shearer, se o Facebook denunciava a pornografia infantil e cooperava prontamente com as investigações.
“Não falamos das nossas relações de trabalho com o setor privado, então não posso comentar”, disse Shearer ao WND, recusando-se a discutir as interações de segurança com o Facebook ou o Twitter nos casos de pornografia infantil.
Ao ser perguntada se a rede social está se tornando um atrativo para a pornografia infantil, ela respondeu, “Parece que as pessoas utilizam os sites de redes sociais para todo tipo de interesses, incluindo os que podem envolver, infelizmente, a sedução de crianças”.
Em sua Declaração de Direitos e Responsabilidades, o Facebook diz a seus usuários: “Você não publicará conteúdo que: seja detestável, ameaçador ou pornográfico; incite violência; ou contenha nudez ou violência explícita ou desnecessária”.
Ironicamente, a rede social bloqueou as contas falsas do WND devido a “razões de segurança” imediatamente após dezenas de imagens e vídeos de abuso sexual de crianças terem sido denunciados por essas contas. Em muitos casos, o material denunciado estava postado durante meses e havia sido visto e compartilhado por dezenas, até centenas de pedófilos.

Remoção de fotos: “É como caçar baratas”

Richard Lepoutre esteve ativamente envolvido na luta para proteger crianças do abuso sexual por mais de 25 anos, e é cofundador da luta contra pedófilos no Facebook com a campanha Stop Child Porn on Facebook (Detenham a Pornografia Infantil no Facebook). Ele também trava uma batalha contra a exploração sexual comercial por meio do seu trabalho nas campanhas Stop Online Exploitation (Parem com a Exploração Online) e Men Against Prostitution and Trafficking (Homens Contra a Prostituição e o Tráfico).
Grupo “10-17 teen bisexual"
“A inutilidade disso é que, enquanto você denuncia aquela imagem individual e se esforça para retirá-la, obviamente ela está sendo replicada centenas ou talvez milhares de vezes em todo tipo de local”, explica. “Ela realmente não desaparece. Enquanto está lá, há outros colecionadores e outros perfis copiando essa imagem. Embora você possa pedir que ela seja removida em um lugar e um perfil específico, é muito provável que ela continue a propagar-se no meio digital. O verdadeiro problema aqui é evitar que a foto chegue lá em primeiro lugar”.
Lepoutre afirma que “essa comunidade de pervertidos e criminosos” tem o seu próprio fenômeno “viral”.
“Pode ter certeza de que uma foto popular que aparece em algum momento é distribuída e compartilhada provavelmente milhares de vezes em poucas horas”, disse. “É como caçar baratas. Você pensa que está pegando-as, mas a imagem é como a conhecida barata que se clona indefinidamente. Ela se esconde, e está em toda parte. Você liga a luz e elas dispersam. Mas só porque você não as vê, não quer dizer que não estão lá”.
O Ministério de Justiça dos EUA comenta: “As vítimas da pornografia infantil sofrem não apenas do abuso sexual infringido nelas para produzir tal material, mas também de saber que suas imagens podem ser vistas e colecionadas por pessoas do mundo todo. Uma vez que a imagem esteja na internet, é irreparável, e pode continuar a circular para sempre. O registro permanente do abuso sexual de uma criança pode alterar sua vida para sempre. Muitas vítimas de pornografia infantil sofrem de sensações de impotência, medo, humilhação e descontrole, uma vez que suas imagens estão disponíveis para serem vistas para sempre”.
Durante o curso do seu trabalho, Bechard e Lepoutre denunciaram numerosas imagens e perfis ao Facebook. Embora contas e links para materiais de pornografia infantil possam ser desativados pelo site, muitos pedófilos reaparecem dentro de semanas, ou mesmo dias, afirmam. Em tais casos, os reincidentes repostam seus gigantescos álbuns de abusos.
“Por que eles não estão evitando que isso seja postado em primeiro lugar?” pergunta Bechard. “E o que estão fazendo para investigar suas origens? Existe alguma mineração de dados que eles podem fazer para descobrir se elas estão saindo de algum lugar em particular? Por que não concentrar recursos nisso para realmente investigar da forma como crimes dessa gravidade merecem ser investigados?”
Lepoutre listou nomes de alguns dos maiores sites de vídeos pornográficos do mundo. O material dos websites é cadastrado e enviado por indivíduos, em um processo parecido com a postagem de vídeos no YouTube ou no Facebook.
“Você pode ir a qualquer um desses gigantescos sites, e não irá encontrar pornografia infantil neles”, afirma. “É lógico que eles possuem os meios, a tecnologia e aparentemente a motivação para não permitir que materiais de pornografia infantil sejam enviados. Logo, tecnicamente falando, do ponto de vista dos recursos, por que o Facebook não pode fazer o mesmo que esses grandes sites de pornografia?”

Moderadores estrangeiros ganhando US$ 1/hora?

O Facebook divulgou muito pouco a respeito do seu processo de filtragem de conteúdo. No entanto, em 16 de fevereiro, o blog de notícias Gawker.com noticiou que havia entrevistado Amine Derkaoui, um marroquino de 21 anos que diz ter passado semanas fazendo treinamento para filtrar conteúdo ilegal no Facebook por meio de uma empresa terceirizada da Califórnia, oDesk.
Derkaoui afirma que recebeu US$ 1 por hora.
De acordo com o Gawker, Derkaoui forneceu documentos internos explicando como o Facebook censura seu conteúdo.
Ele afirma que a equipe de moderação de conteúdo utilizava uma ferramenta da web para visualizar fotos, vídeos e postagens denunciadas por usuários do Facebook. Os moderadores possuem três opções de ação: 1) confirmar a sinalização e excluir o conteúdo, 2) não confirmá-lo e deixar o conteúdo como está ou 3) encaminhar o conteúdo para uma alçada superior de moderação para ser examinado por funcionários do Facebook.
“Após passar por um teste escrito e por uma entrevista, Derkaoui foi convidado a juntar-se à equipe da oDesk, de cerca de 50 pessoas de vários países do terceiro mundo (Turquia, Filipinas, México, Índia) para trabalhar com a moderação de conteúdo do Facebook”, explicou Gawker. “Eles trabalham em casa em turnos de 4 horas e ganham US$ 1 por hora mais comissões (o que, de acordo com a lista de empregos, deveria dar um valor estimado de US$ 4 por hora)”.
De acordo com a reportagem, o anúncio da vaga não fazia menção ao Facebook. Derkaoui disse também que os administradores da oDesk nunca disseram abertamente que o cliente era o Facebook. No entanto, observa Gawker, um porta-voz do Facebook confirmou que a rede social era cliente da oDesk.
Outras fortes que alegam terem sido moderadores do Facebook reclamaram da natureza do seu trabalho na limpeza do site.
“Pense em um canal de esgoto”, disse uma pessoa durante um bate-papo no Skype com o blog, “e toda a sujeira do mundo passa por ele e você tem que limpar tudo”.
Outra pessoa desistiu após três semanas no trabalho de moderação.
“Pedofilia, necrofilia, decapitações, suicídios, etc.” lembra. “Saí porque valorizo a minha sanidade mental”.
Quando o WND perguntou ao Facebook a respeito da reportagem, um porta-voz respondeu com a seguinte declaração:
Em um esforço para processar rapidamente e de maneira eficiente os milhões de denúncias que recebemos todos os dias, decidimos contratar empresas terceirizadas para fazer a classificação prévia de uma pequena porção do conteúdo denunciado. Essas contratadas estão sujeitas a um rigoroso controle de qualidade, e implantamos várias camadas para proteger os dados das pessoas que utilizam o nosso serviço. Além disso, nenhuma informação de usuário além do conteúdo em questão e da fonte da denúncia é compartilhada. Precisamos encaminhar as denúncias mais sérias para o âmbito interno, e continuaremos a fazê-lo, e todas as decisões feitas pelas contratadas estão sujeitas a exaustivas auditorias. Estamos constantemente aprimorando nossos processos, e frequentemente inspecionamos as nossas contratadas. Esse documento fornece uma base a respeito dos nossos padrões com relação a uma dessas contratadas; para informações mais atualizadas, favor visitar Facebook.com/CommunityStandards”.

Facebook e PhotoDNA

Tanto o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês) quanto o Facebook divulgam a utilização do software PhotoDNA para combater a pornografia infantil. O PhotoDNA cria um código digital para representar uma imagem em particular (uma espécie de impressão digital ou assinatura) e localiza aquela imagem dentro de grandes grupos de dados. A ferramenta é capaz de encontrar imagens específicas mesmo se tiverem sido alteradas.
A Microsoft doou o software para o NCMEC em dezembro de 2009. No ano passado, o Facebook começou a utilizar o PhotoDNA para buscar milhares de imagens ilegais registradas que foram enviadas por seus usuários. O software possui uma taxa de precisão de 99,7% nos testes. Ela encontra e remove apenas as imagens conhecidas, denunciadas e específicas de exploração sexual de crianças na pré-puberdade.
Chris Soderby, assistente do conselho geral do Facebook, foi promotor da Secretaria de Justiça dos EUA durante 12 anos. De 2006 até a metade de 2010, Sonderby foi representante da Secretaria na Ásia, na embaixada dos EUA em Bangkok, onde trabalhou com autoridades americanas e estrangeiras em assuntos criminais transnacionais de larga escala.  Antes de sua viajem a Bangkok, Sonderby trabalhou como chefe da unidade de Segurança em Informática e Propriedade Intelectual da Procuradoria Geral dos EUA em San Jose, Califórnia.
Ele declarou em um evento ao vivo em 20 de maio de 2011 chamado “Facebook D.C. Live: Protecting Kids Online” (“Facebook ao Vivo de Washington: Protegendo as Crianças Online”):
O PhotoDNA é realmente uma tecnologia que vai virar o jogo nessa luta, e estamos animados com a oportunidade de implantá-lo em nosso site e de conseguirmos reduzir consideravelmente a quantidade de imagens de exploração sexual que deixamos proliferar. No nosso caso, pretendemos colocar a tecnologia em ação contra cerca de 200 a 300 milhões de imagens que são enviadas ao Facebook todos os dias. Dessa forma, a tecnologia irá permitir que bloqueemos seu envio, para prevenir sua distribuição e a nova vitimização das crianças mostradas nessas imagens, e irá também permitir que rapidamente consultemos e denunciemos essas amostras às autoridades, para que tomem ações imediatas. Reiteramos, mais uma vez, que acreditamos que isso vai mudar o jogo, e estamos animados por sermos parte dessa parceria e ansiosos para continuarmos trabalhando nisso juntos.
Michelle Collins, vice-presidente da divisão de exploração infantil do NCMEC, disse ao WND, “Sinto mesmo que na indústria… embora obviamente o problema continue crescendo, cresce também a resposta de muitas das empresas, e certamente também a resposta das autoridades".
Collins acrescenta, “Temos várias iniciativas voluntárias com grandes empresas aqui nos EUA, em que fornecemos a eles o PhotoDNA, com o qual buscam especificamente por imagens de pornografia infantil para removê-las. É como buscar uma agulha em um palheiro. É uma quantidade enorme de imagens que passam pelos seus servidores. Eles utilizam uma tecnologia que os permite identificar e remover as imagens que já são identificadas como pornografia infantil”.
Collins diz ainda “uma adoção mais ampla do PhotoDNA por grandes empresas seria benéfico no sentido de eliminar a pornografia infantil dos seus servidores”.
No entanto, o Microsoft DNA não localiza nem remove novas fotos de abuso. Ela encontra apenas as que foram identificadas e listadas em um banco de dados de fotos do NCMEC.
Além disso, a tecnologia de comparação de imagens não localiza vídeos de abuso sexual de crianças para removê-los.
Em um dos comunicados dos Facebook sobre o assunto, ele afirma: “[O PhotoDNA] não será capaz de identificar novas imagens de pornografia infantil, nem irá sinalizar suas típicas fotos de crianças como pornografia. Ele irá identificar apenas as conhecidas pelo NCMEC”.
Lepoutre afirma que a utilização do software PhotoDNA pela rede social é um passo positivo, mas não é um “esforço preventivo” para prevenir que as fotos apareçam no Facebook em primeiro lugar:
“Eu pergunto: De que forma utilizar o PhotoDNA para correr atrás de uma foto que já foi publicada é ‘preventivo’? Mas que conversa fiada! Não é incrível? Talvez tenha um pessoal passando o olho no material lá no Marrocos, mas nada disso é ‘preventivo’”.
Ao ser perguntada a respeito da limitação do PhotoDNA, Collins disse ao WND: “É verdade. Para que a assinatura do PhotoDNA seja gerada, é preciso ter a imagem. Nós, é claro, vemos novas imagens e novos vídeos surgindo na internet”.
E acrescenta, “Há 20 anos, as pessoas tinham o risco de exposição ao tentar encontrar indivíduos que tivessem os mesmos interesses sexuais em crianças. Com a internet e essas ferramentas, é fácil para as pessoas sentirem-se protegidas no anonimato, e são capazes de normalizar e validar seus interesses sexuais em crianças ao conversar com pessoas pelo mundo. Isso certamente estimula a produção de mais imagens e vídeos”.

Facebook responde a questionamento de legislador

Em um e-mail de 4 de agosto de 2011 para o gabinete do dep. John Larson, democrata de Connecticut, o Facebook respondeu a um questionamento sobre a pornografia infantil em seu website. Ele afirmava:
Há vários mecanismos que utilizamos no Facebook para trazer à tona os materiais [de pornografia infantil] e seus fornecedores. Inclui aqui algumas das nossas proteções:
* Implantação de tecnologia sofisticada para detectar grupos, tanto públicos quanto fechados, que tratam do abuso de crianças de qualquer forma, incluindo o trabalho com líderes do setor tecnológico para, em parceria, desenvolvermos novas tecnologias.
* Isso tudo além das nossas tecnologias já existentes, que monitoram e sinalizam comportamentos suspeitos de indivíduos.
* Isso inclui os termos óbvios, mas também códigos e palavras-chave que esses grupos costumam utilizar para evitar serem detectados.
* Toda essa tecnologia é complementada por olhos e ouvidos humanos especializados, que procuram constantemente fechar grupos e bloquear usuários.
* Identificamos as palavras e técnicas mais atualizadas utilizadas por grupos de exploração de crianças por meio da inteligência do NCMEC e da Interpol.
* Trabalhamos também em conjunto com o Centro de Exploração Infantil e Proteção Online (sigla em inglês CEOP) e com o NCMEC para compartilhar informações e sinalizar casos em instâncias raras sobre interesses especificos.
Nada é mais importante para o Facebook do que a segurança das pessoas que utilizam o nosso site, e esse material definitivamente não tem lugar no Facebook.
Infelizmente, as pessoas vêm tentando utilizar a tecnologia para distribuir conteúdo ilegal e extremamente ofensivo desde os primeiros dias da internet pública. Nossa tolerância é zero para essa atividade no Facebook, e somos extremamente agressivos na prevenção e remoção de conteúdo de exploração de crianças, assim como na denúncia dos seus responsáveis às autoridades de segurança. Construímos sistemas técnicos complexos que bloqueiam a criação desse conteúdo, inclusive em grupos privados, ou o sinaliza para rapidamente ser analisado pela nossa equipe de investigadores.
Além disso, mantemos uma robusta estrutura de denúncias que estimula as mais de 500 milhões de pessoas que utilizam o nosso site a ficarem de olho para materiais ofensivos e potencialmente perigosos. Essa estrutura de denúncias inclui links de denúncia em páginas pelo Facebook, sistemas para priorizar as denúncias mais sérias, e uma equipe treinada de analistas que respondem a denúncias e as encaminham para as autoridades, conforme a necessidade. Essa equipe trata as denúncias de conteúdo de exploração com o máximo de prioridade.
Trabalhamos também com o NCMEC, com o Procurador Geral do Estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, e com o CEOP do Reino Unido para utilizar nossos bancos de dados de material de exploração infantil para aprimorar a nossa detecção e levar os responsáveis à justiça.
Como resultado dessa correspondência específica, afirma Bechard, o Facebook simplesmente concordou em remover a página “Nude Teen” (Adolescentes Nuas). No entanto, ele afirma que os resultados para “Nude Teen” revelam que a frase costuma voltar, mais popular do que nunca, e que o problema geral das páginas explícitas parece não ter melhorado.

“É frustrante”

Algumas pessoas, inclusive da área de segurança pública, estão ficando frustradas nos seus esforços para denunciar o conteúdo no Facebook.
“Acabei de receber uma ligação de um policial aposentado do Meio Oeste do país que estava bastante nervoso”, afirma Lepoutre. “Ele ligou porque encontrou pornografia infantil no Facebook e afirmou, ‘Sou um policial aposentado. Pensei que talvez pudesse contactar o Facebook e denunciar o que havia visto’”.
O homem afirma que tentou contato com o Facebook pelo telefone, mas seus esforços foram em vão.
“Ele viu o mecanismo de ‘denunciar imagem’, mas ele queria falar com alguém e denunciar o problema”, afirma Lepoutre. “Após várias horas tentando falar com o alguém no Facebook, disse a ele o que poderia e o que não poderia ser feito com relação ao formulário de crimes virtuais do FBI. Ele disse que iria preenchê-lo”.
E acrescentou, “Além desse aparente isolamento do site com relação a pessoas como nós, que estudamos o assunto, as pessoas que querem denunciar esse tipo de coisa também não podem fazer nada a respeito”.
Depois que os executivos do Facebook leram a parte 1 dessa série do WND, eles entraram em contato com o Sgto. Greg Lombardo, comandante da força de trabalho de Crimes Virtuais Contra a Criança no Vale do Silício, e pediram que ele conversasse com o WND sobre suas experiências no trato com a rede social com relação a esse problema.
O WND falou com Lombardo sobre as limitações do PhotoDNA, sobre quão fácil é para os pornógrafos abrirem várias contas falsas no Facebook, e por que o Facebook tolera grupos e páginas explícitas, ele respondeu:
“Entendo o que está dizendo. Penso que a maioria das coisas das quais falou será melhor respondida pelo Facebook. Tudo o que posso dizer é sobre a nossa comunicação com o Facebook e sobre a cooperação que recebemos deles. Nos últimos seis meses, eles realmente fizeram muito para nos ajudar. Se precisávamos de informações de mandado de busca, eles nos mandavam imediatamente. Eles na verdade abriram um novo portal que nos permite acessar informações do Facebook imediatamente, e nós o utilizamos muitas vezes. Estão trabalhando conosco, então não tenho do que reclamar. Penso que ultimamente eles têm sido ótimos. Tenho certeza de que existem áreas onde eles podem melhorar, e é provavelmente por isso que temos pessoas como vocês, que investigam e tentam descobrir o que está acontecendo.”
E acrescenta:
“Li o artigo de vocês, e estava bem escrito. Só quero deixar claro que eles estão cooperando conosco. Não tenho nenhum problema com relação a eles. Se há coisas que eles podem melhorar a partir do que vocês descobriram, perfeito, porque todos estamos tentando o mesmo aqui. Todos estamos tentando acabar com isso. Vocês podem ter encontrado outras coisas para eles olharem aqui.”
No entanto, Bechard explicou que um agente especial do FBI disse a ele que já demorou até oito meses para o que o Facebook respondesse a um único inquérito de pornografia infantil.
Bechard perguntou ao WND, “Alguém está comparando o número de perfis e vídeos denunciados e removidos do Facebook como pornografia infantil e, portanto, criminal, com o número de denúncias feitas às autoridades? Esse número deveria ser o mesmo. Se eles derrubarem algum conteúdo, sabendo que isso é um crime, eles devem denunciar o crime às autoridades. A frustração maior é que não parece que isso esteja acontecendo. Os crimes parecem estar sendo repreendidos somente em nível de Facebook”.
Ao ser perguntado se existe uma maneira de comparar os números de denúncias de pornografia infantil que o Facebook recebe dos seus usuários ao número de denúncias que o Facebook envia às autoridades de segurança, Lombardo afirma, "Essa é outra boa pergunta a ser feita ao Facebook, porque o que recebemos é o que o NCMEC nos envia.  Não posso comparar com o número de denúncias que o Facebook recebe. Não posso responder a essas perguntas, porque não sei”.
Bechard, frustrado com o processo de denúncia, explica:
“Não consigo pensar em outro crime, pelo menos não desse nível de perversidade, que as pessoas podem testemunhar e 1) não terem ideia de como denunciar e 2) todos na área de segurança pública dizer-lhes para procurarem uma agência externa, sem fins lucrativos, para denunciar [NCMEC]. E essa agência é o órgão centralizador do material investigativo de utilização dos órgãos de segurança. Não sei de outro crime que é denunciado dessa forma”.
Ao ser perguntado sobre como ele responderia às alegações do Facebook de que a empresa tem implantado inúmeras medidas proativas para garantir que a pornografia infantil seja erradicada do seu site, e que no geral está fazendo um grande trabalho nas áreas de prevenção e eliminação do conteúdo, Bechard responde:
“Eu os colocaria em frente a um computador, e em trinta segundos mostraria a eles materiais de pornografia infantil no Facebook. Um monte deles!”
As pessoas que se importarem podem fazer o seguinte:
Se você deparou com algum conteúdo que aparente ser de pornografia infantil, denuncie imediatamente à FBI’s Internet Crime Complaint Center
(A parte 3 desta série irá examinar como a questão da pornografia infantil no Facebook poderia entrar em jogo quando a empresa fizer a sua oferta pública inicial de ações, quais investidores darão apoio quando investirem na empresa e como, conforme um especialista, “eles não terão as mãos limpas” e ignorarem esse problema.)
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Can Facebook’s child-porn explosion be stopped?”.
Crianças estupradas e sodomizadas em páginas do Facebook

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Número de divórcios dobrou nos últimos 10 anos; Pr. Josué Gonçalves comenta


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios no Brasil aumentou nos últimos dez anos. A afirmação é com base no Censo de 2010.

Entre os brasileiros a proporção de pessoas divorciadas quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para, 3,1%, em 2010. Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal apresentam os maiores valores deste indicador. O Maranhão é o Estado com menor proporção de pessoas divorciadas com apena 1,2%.
As mudanças na legislação facilitaram a dissolução dos casamentos.

“Desde 2007 os divórcios podem ser requeridos nos cartórios, nos casos onde há consenso e inexiste filhos menores de idade. Outro exemplo de mudança na legislação é a emenda constitucional nº 66/2010, que tornou possível requerer a dissolução do casamento civil pelo divórcio a qualquer tempo, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de um ano ou de comprovada separação de fato por mais de dois anos”, explica o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR), Rogério Bacellar.

Visão cristã dos fatos
Pr. Josué Gonçalves é terapeuta, conferencista internacional e exerce ministério específico com famílias desde 1990

Para o pastor Josué Gonçalves, autoridade na área de família, o aumento da taxa de divórcio não tem “causa única”, mas faz parte de um conjunto de fatores que devem ser analisados a luz das Escrituras Sagradas.

Para o pastor, algumas das muitas causas do aumento do números de casais que estão se separando são: a banalização do casamento como instituição divina; o hedonismo; a falta de modelos dignos para seguir, ou seja, muitas vezes o casamento dos pais é uma péssima referência; a mídia fazendo todos os dias apologia do adultério; a falta de orientação pré-conjugal; a falta de espírito de perdão; a imaturidade dos casais, etc.
“A solução para diminuir essa taxa de divórcio e mudar o quadro que está tanto fora como dentro dos portões da igreja, é continuarmos fazendo todo investimento possível na estruturação e fortalecimento da família (Salmo 127), a orientação dos nossos filhos (Deuteronômio 6) e um trabalho preventivo com os jovens que estão para se casar. O papel da igreja com os seus conselheiros é fundamental para que os casamentos sejam fortalecidos e os doentes sejam curados. Não existe outra saída que exclua a igreja da sua responsabilidade como portadora da mensagem transformadora do Evangelho”, frisou pastor Josué Gonçalves.

Veja outros artigos referentes ao tema  publicado pelo Verdade Gospel:
Fonte: G1 e SRZD (via verdade gospel)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Último grupo de haitianos do Parque de Exposições é contratado para trabalhar no Rio Grande do Sul

Grupo receberá capacitação técnica para atuar nas empresas (Foto: Assessoria Sejudh)
Grupo receberá capacitação técnica para atuar nas empresas (Foto: Assessoria Sejudh)
Os últimos 27 haitianos, do grupo de 245 pessoas acolhidas pelo governo do Estado, foram contratados por duas empresas e seguiram viagem nesta terça-feira, 8, para a cidade de Sarandi, no Rio Grande do Sul.
O haitiano Edy Theodore escreveu uma carta em agradecimento a toda a ajuda do governo brasileiro. Em um trecho, ele diz: “... De todo mi corazon, yo uso todas las bocas de los 245 haitianos para agradecer por todo que hicieron desde el primer dia hasta el ultimo”.
Theodore faz parte do grupo de 13 haitianos contratados pela empresa de confecções e tecelagem Mirasul, que  ofereceu trabalho para homens e mulheres. Já a empresa de móveis e planejados Finger contratou 14 homens.



Os empresários garantiram que os haitianos receberão treinamento profissional para exercerem com mais eficiência cada função. “Entendemos que a maioria não tem nenhuma experiência em nosso ramo de trabalho, por isso serão capacitados através de cursos profissionalizantes para que possam ser mais bem integrados no emprego”, ressaltou Bruno Pedro Rech, presidente da Mirasul.
Segundo Edson Finger, diretor administrativo da Finger, no Rio Grande do Sul, as empresas sofrem bastante com a falta de mão-de-obra, e quando soube da situação dos haitianos no Acre resolveu ajudar oferecendo o que mais os emigrantes buscam: trabalho. O salário oferecido por cada empresa foi de R$ 650.
Edy Theodore manifestou gratidão em carta
Edy Theodore manifestou gratidão em carta
“É um momento muito importante para nós. Queremos que vocês se sintam parte de nossa família, todos nós somos filhos de Deus, somos todos irmãos”, disse Bruno Rech ao grupo de haitianos que integrará o corpo de funcionários da sua empresa.
“Desde o início da chegada dos haitianos, o governo optou por oferecer ajuda humanitária, auxiliando na documentação, abrigo, alimentação e saúde. E encaminhamos para os empregadores, porque entendemos que os haitianos têm direito de buscar uma vida melhor e o Brasil tem condições de recebê-los”, pontuou o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão.

Fonte: agencia de noticias do acre

quinta-feira, 10 de maio de 2012

POLÍCIA, ESCOLA E COMUNIDADE












Além das ações repressivas o 2º BPM tem dois focos essencialmente preventivos e comunitários, com equipes de policiais que trabalham nas escolas e equipes nos bairros.

As imagens acima retratam os trabalhos comunitários escolares realizados após reuniões mensais com dirigentes de escolas.  A Polícia Militar age em conjunto com outras instituições para atender as demandas que surgem em tais reuniões.

Nas ocasiões específicas as escolas atendidas foram Escola Dr. Carlos Vasconcelos e Escola Maria Angélica, com demanda de palestras sobre violência e problemas de trânsito.

As ações tiveram apoio do Detran (agentes, teatro e material educativo), RBTran, pais de alunos e mídia local.

 

Cicleata Contra a Violência Doméstica acontece nesta sexta-feira

Evento promovido pelo Tribunal de Justiça do Acre vai percorrer ruas do 1º e do Segundo Distrito de Rio Branco
O Tribunal de Justiça do Acre e a Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Rio Branco irão promover, na tarde desta sexta-feira (11), a Cicleata Contra a Violência Doméstica. O evento tem o propósito de sensibilizar e envolver a sociedade para a luta contra violência doméstica.

A atividade busca mobilizar diversos segmentos sociais, instituições públicas e privadas, em especial a comunidade escolar. A iniciativa faz parte projeto “Campanha de Conscientização e Combate a Violência Doméstica e Familiar”, cujo objetivo primordial é a divulgação da Lei Maria da Penha, por meio de ações de educação e conscientização.

A cicleata tem saída prevista para as 16h30, da frente do prédio da Vara de Violência Doméstica, no Centro da cidade.

PARTICIPAÇÃO

A participação está aberta a todos os interessados, e a Vara realizou até esta quinta-feira (10) as inscrições dos interessados. Os inscritos receberão uma camiseta personalizada do evento, que deverá ser usada durante o passeio pela cidade.

COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Com quatro anos de existência, a Vara de Violência Doméstica de Rio Branco vem desenvolvendo um trabalho que não se resume ao cumprimento da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340), com aplicação de medidas de proteção voltadas às mulheres vítimas de violência e punição aos seus agressores.

Na verdade, paralelamente ao trabalho jurisdicional, a juíza Olívia Ribeiro e a equipe de servidores da vara têm como importante foco de atuação a educação e a conscientização, por meio da execução de diversos projetos sociais, com vistas ao combate à violência.

Esses projetos surgiram diante da crescente demanda de ações envolvendo a violência doméstica na cidade de Rio Branco, o que vem exigindo uma atenção maior do Judiciário no sentido de conhecer melhor o contexto desse tipo de violência, suas causas e desdobramentos.

Em quatro anos de funcionamento, a vara já recebeu 17.858 e arquivou 9.690 processos. A cada mês, recebe uma média de 450 novos processos.