terça-feira, 21 de agosto de 2012

Política de educação e o mural de diplomas

Saiu na Folha (15/8/12):

Com ensino médio estagnado, MEC já planeja mudanças no currículo
Segundo os dados referentes ao ano passado divulgados ontem, o ensino médio, antigo colegial, estagnou no país. A nota, que vai de zero a dez, considera o desempenho em português e matemática e também a taxa de aprovação dos estudantes (quantos passaram de ano).
Divulgado a cada dois anos, o índice estagnou em 3,4 no ensino médio público (majoritariamente oferecido pelos governos estaduais), o mesmo indicador de 2009, ainda que dentro da meta de 2011.
Na rede privada, por exemplo, a nota média nessa etapa de ensino foi de 5,7. A meta estipulada é de 5,8 (…)
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é grande o número de matérias obrigatórias no ensino médio - atualmente são 13 (...)
O desempenho dos alunos do ensino fundamental em escolas públicas foi mais animador.
Os estudantes do 5º ano do fundamental melhoraram e chegaram ao patamar que era esperado apenas para 2013: média 4,7


Imagine um mundo no qual os taxistas só saibam usar um dos três pedais do veículo. Uma nota 3,4 na nota do ensino médio é exatamente isso: aprenderam apenas um terço do que deveriam sair sabendo mas, mesmo assim, receberam a habilitação. As notas do ensino privado parecem melhores apenas porque as notas do ensino público são medíocres. Mas ainda assim são ruins. É como o nosso motorista privado saber usar apenas a metade das marchas do carro ou saber como ir em frente e virar à esquerda, mas não como dar ré e virar à direita.

Ninguém gostaria de ser passageiro nesse carro. Mas somos. Pior: pagamos por isso.

Qualidade de educação é questão de política pública e por isso vale apontar alguns elementos aqui.

O mercado de trabalho brasileiro vive a prevalência da cultura do diploma. Primeiro foi a do diploma colegial (ensino secundário), depois  a do universitário e nos último anos temos visto uma corrida pelos cursos de pós-graduação e mestrado. Em breve será doutorado. Todos têm ou querem ter. Deixam de ser diferencial e passam a ser classificatórios: sem uma graduação, pós ou mesmo mestrado você sequer é chamado para a entrevista de emprego.

E isso vem de uma cascata de falhas nas políticas públicas de ensino:

O primeiro é de qualidade: privilegiamos forma de ensino e não a qualidade do que é ensinado. Você tem um diploma, mas conhece o que deveria conhecer? Números como os acima mostram que a maior parte não aprendeu. Na verdade, o próximo nível de estudo está servindo não para avançar em relação à fase de estudo anterior, mas para suprir suas deficiências. Alunos entram nas faculdades não para saírem de lá sabendo o que universitários de outros países sabem, mas para aprenderem aquilo que deveriam ter aprendido no ensino secundário. E o mesmo vale para mestrados e doutorados.

A cultura do diploma é a cultura do problema alheio: se o aluno só aprendeu um terço do que deveria no secundário, desde que ele tenha recebido o diploma de conclusão, meu problema está resolvido. A universidade ou o mercado de trabalho que se encarreguem de ensinar os outros dois terços que deixei de ensinar.


Mas essa mesma cultura só faz o problema piorar. A nota geral do ensino primário foi 4,7 e no secundário foi 3,4 não porque o mesmo aluno tenha ficado menos inteligente, mas porque o ensino secundário não só tem de ensinar aquilo que deveria ensinar (e já não faz), mas também remediar as deficiências que herda do ensino primário. Daí não espantar que pouco mais de dez por cento dos bacharéis de direito sejam aprovados na prova do OAB (até agora o único curso com uma prova de aptidão profissional específica no Brasil). À medida que provas semelhantes forem surgindo para outros cursos (as escolas de medicina paulista planejam implantar algo em breve), veremos que o problema é generalizado.

O segundo problema: estamos privilegiando forma e não conteúdo. Se 13 matérias são adequadas ou não, é menos relevante do que se, em conjunto, cobrem aquilo que a vida e o mercado de trabalho demandam. Para continuar no exemplo do ensino jurídico, compare o ensino de direito no Brasil com o inglês ou americano: no Brasil o aluno estuda às vezes mais de 50 matérias. Lá fora, estudam por volta de uma dezena e meia. Às vezes, menos. Contudo, o fato de terem um histórico recheado de matérias e notas, não torna o bacharel em direito brasileiro melhor preparado, como mostram os resultados das provas da OAB e a dificuldade de profissionais brasileiros de competirem com seus pares estrangeiros ou mesmo as lacunas que demonstram em seus primeiros anos depois de formados. E o mesmo ocorre em outras profissões.

Na formulação de políticas educacionais na educação primária e secundária, a maior parte dos países desenvolvidos aprendeu três lições preciosas: primeiro, há matérias que são essenciais: não dá para sair sem saber. Como matemática e história. Segundo, o conteúdo precisa estar vinculado à realidade do aluno e seu mundo. Não adianta educar o aluno para o mundo de ontem. Presumindo que a maior parte dos alunos não entrará em uma faculdade, o que eles precisam saber para entrarem com sucesso no mercado de trabalho? E, terceiro, nem mercado de trabalho nem aluno vêm em ‘modelo único’. Eles têm necessidades e preferências diferentes, e a grade de matérias deve ser flexível para isso. Afora o grupo de matérias essenciais obrigatórias (como matemática e história, mencionadas acima), o aluno deve ter a possibilidade de escolher o que estudar de acordo com suas ambições acadêmicas e laborais, e suas aptidões e preferências. É perda de recursos financeiros e humanos obrigar todos os alunos a estudarem as mesmas coisas. Mas isso tem um custo e até hoje preferimos investir esses recursos no ensino superior.

O terceiro problema é de ordem financeira: a quem beneficia uma cultura educacional que privilegia diplomas em vez de conteúdo e qualidade? Certamente não é nem a sociedade nem os estudantes que se beneficiam de passar mais tempo estudando aquilo que não estão aprendendo e que possivelmente não irão utilizar. E uma boa parcela dos estudantes, especialmente classe média e baixa, é obrigada a pagar faculdades privadas para suprir as lacunas de conhecimento deixadas pelo ensino básico e médio, especialmente o público.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dezenas de cristãos são crucificados em árvores no Egito

A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidente Mohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões.

Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”.

Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual.

As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contraria o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim. A brutalidade é reservada para os cristãos, porém as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas.

Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd (punição), estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã… A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez.

A Igreja Ortodoxa Copta (copta significa egípcio) é uma das igrejas orientais mais antigas do mundo

Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentaram os judeus na Alemanha nos anos 1930″.

Pamela Geller, analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra.

A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel pela fronteira do Sinai.

Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana. “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 18 de agosto de 2012

A Rebeldia dos Filhos

ESTILOS DE DISCIPLINA ENTRE OS PAIS

Por Ed Young

Os Pais Autocráticos

Há vários estilos disciplinares por parte dos pais. Os pais autocráticos são ditadores no lar. “É do meu jeito ou rua”, afirmam certos pais, em termos bem claros. Repetidas vezes, os filhos ouvem de pais e mães autocráticos: “Você vai fazer isso do meu jeito, senão...”, ou “Não pergunte por quê! Porque eu disse e está acabado!” Os pais autocráticos são fortes na disciplina de castigo e ameaça, mas fracos em relacionamentos. Eles têm um nível elevado de exigências, e um nível baixo de sensibilidade.

George Brackman, um conselheiro familiar, diz que os pais autocráticos emitem ultimatos aos seus filhos, tais como: “Faça isso, senão...!” “Não há discussão ou respeito pela posição ou pedido do filho... não há espaço para acordo”, escreve o Dr. Brackman. Os pais autocráticos “dão ordens e esperam obediência imediata – sem perguntas a fazer”.

Os pais autocráticos tendem a desenvolver filhos que se ressentem da autoridade e são limitados na auto-expressão. Os adolescentes que convivem com pais autocráticos frequentemente se tornam rebeldes. A frustração se desenvolve quando a criança se torna mais velha e o estilo autocrático não funciona mais. Porém, pelo fato de as linhas de comunicação não terem sido estabelecidas entre o pai autocrático e seu filho, há somente o silêncio – frequentemente repleto de mágoa e ira.

Os Pais Permissivos


Os pais permissivos se orgulham de construir relacionamentos, mas são fracos em prover a disciplina que guia, estabelece os limites necessários e desenvolve a segurança na criança. Uma mãe permissiva poderia dizer: “Amo tanto os meus filhos que não consigo castigá-los”. Ela cometeu dois erros. Primeiro, está confundindo castigo e disciplina, e, segundo, acredita que castigo e amor são opostos.

Além de serem não-punitivos, os pais permissivos apresentam várias outras características. Eles realmente não querem estar no controle, e prefeririam que os filhos regulassem seu próprio comportamento. A razão prevalecerá sobre o poder na atitude de um pai permissivo. Os filhos não terão mais – se alguma – responsabilidades domésticas casos os pais sejam permissivos. Eles se desenvolverão como pessoas impulsivas, e, mais tarde, ficarão chocados ao descobrirem que seus “chefes” nem sempre os consultarão sobre toda decisão política.

Os Pais Indiferentes


O amor é o oposto do terceiro estilo de criação de filhos, os pais indiferentes. Esses pais são fracos tanto na construção da disciplina quanto do relacionamento. O que o filho ouve desses pais é: “Eu não me importo”. Os pais indiferentes vão desde não estar envolvidos com seus filhos até a total negligência. Eles minimizam a interação com seus filhos, que por sua vez crescem e se tornam execessivamente exigentes. Eles carecem de domínio próprio e se recusam a agir até mesmo de acordo com os padrões e regras razoáveis. Também se mostram agressivos.

Os Pais Relacionais


Pais relacionais cuidam o suficiente para disciplinar os filhos. Esses pais entendem a verdade disciplinar vital de que as regras sem o relacionamento produzem rebelião. O amor verbalmente expresso sem dar tempo leva à raiva. Muitos filhos são rebeldes e raivosos porque são criados por pais que não são relacionais.

Anteriormente, consideramos pais que são autocráticos. Os pais relacionais têm autoridade sem ser autocráticos. Eles têm o equilíbrio de ser exigentes e sensíveis. A pesquisadora da Universidade da Califórnia Diane Baumrind descobriu que esses pais utilizam métodos disciplinares que em primeiro lugar dão apoio, em vez de meramente punir. Os pais relacionais que têm autoridade exercem o controle sobre seus filhos, mas pelo fato de os entenderem, eles crescem em flexibilidade. Eles colocam limites, mas promovem a independência. Os limites definem o “campo de jogo”, a “arena de atividade”, em vez de serem cercas que aprisionam. Os pais relacionais fazem exigências aos filhos, mas explicam os motivos por que as exigências estão sendo feitas. Esses pais levam em conta o diálogo, para que o filho seja capaz de expressar a sua opinião.

A pessoa desenvolvida por pais assim sabe como fazer parte de um time. O filho desenvolve a confiança em si mesmo e cresce em responsabilidade. Em vez de ser agitado e de desenvolver quando adulto sempre uma busca por “pastos verdejantes”, seja no casamento ou no trabalho, as pessoas criadas por pais relacionais com autoridade tendem a ser pessoas satisfeitas.

Há uma grande quantidade de pesquisas e bibliotecas de livros do tipo “como dizer” sobre criar filhos. Mas se quisermos nos tornar pais que se relacionam bem com os nossos filhos corretamente, exercer a autoridade, mas sem tirania, e disciplinar de maneira eficiente, então precisaremos de sabedoria, inspiração e amor sobrenaturais. O nosso relacionamento com Deus determinará a qualidade do nosso relacionamento com nossos filhos.

Texto extraído da obra “Os 10 mandamentos da Criação dos Filhos: O que Fazer e o que não Fazer para Criar Ótimos Filhos”, editada pela CPAD.

Fonte: teologia pentecostal

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


Líderes religiosos apoiam carta do “Julgamento de Deus”, escrito por Billy Graham


 
O famoso evangelista Billy Graham escreveu uma carta chamando a América e suas “pessoas iludidas” para o arrependimento, é parte de uma serie de crescentes avisos de que a nação esta em perigo cada vez maior e que o julgamento de Deus esta próximo.


Anne Gimenez, presidente nacional do ministério America for Jesus – The Awakening (America para Jesus – O Despertar), torce para que centenas de milhares de pessoas venham se reunir no Independence Mall, na Filadélfia, Pensilvânia, nos dias 28 e 29 de setembro para interceder pelos Estados Unidos.  “Esta pode ser nossa última chance de chamar a nação para orar”, diz Anne Gimenez


“Acreditamos que, possivelmente, essa possa ser a última vez que temos esta oportunidade. Nínive é um grande exemplo. Toda a maldade daquela cidade, e ainda quando eles fizeram o que Deus disse que eles devem fazer e se arrepender, Deus curou sua terra. Isso mesmo pode acontecer com a América hoje. Estamos à beira da América ser destruída como a conhecemos, mas eu acredito que Deus está dando uma chance a América nesta hora.”, disse Anne a Charisma News.


Em sua carta, “Meu coração dói pela América”, o Graham 93 anos, escreveu que se lembrou do dia em que sua falecida esposa Ruth expressou preocupações sobre a nação “em horrível queda em espiral” – exclamando: “Se Deus não castigar a América , Ele vai ter que pedir desculpas a Sodoma e Gomorra. 

Graham, que tem pregado a mais 2,2 bilhões de pessoas, do que qualquer outro na história protestante escreveu perguntando o que Ruth poderia pensar do país nos dias de hoje, onde “egocentrismo, indulgência, orgulho e falta de vergonha sobre o pecado agora são emblemas do estilo de vida americano”.

“Meu coração dói pela América”, escreveu Graham, que tem prestado aconselhamento espiritual a todos os presidentes desde Harry S. Truman a George W. Bush, chegando receber em sua própria casa em 2010 o então presidente Barack Obama. Graham foi citado pela Gallup como um dos “dez homens mais admirados do mundo”, 55 vezes desde 1955.

“A notícia maravilhosa é que o nosso Senhor é um Deus de misericórdia, e Ele responde ao arrependimento. No Dia de Jonas, Nínive era a única superpotência mundial solitária – rica indiferente e egoísta. Quando o profeta Jonas, finalmente, viajou para Nínive e proclamou a advertência de Deus, as pessoas ouviram e se arrependeu. Eu acredito que a mesma coisa pode acontecer novamente, desta vez em nossa nação.”

A Carta de Graham em que chama a América ao arrependimento vem com um número crescente de altamente respeitados líderes cristãos que emitiram avisos semelhantes nos últimos meses, observando a nação é uma espiral de declínio econômico, a imoralidade, a corrupção, e o crescente humanismo secular e atentados à liberdade religiosa.

O ex-presidente da Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular, Jack Hayford, fundador e pastor da igreja The Church on the Way em Van Nuys, na Califórnia, afirma que a carta de Graham vem no momento em que a nação está em uma “hora muito triste, quando nos aproximamos das eleições deste ano”.

“O que precisamos é algo da ordem de tropas de choque a essa hora, e eu posso imaginar o que pode ser levantado”, diz Hayford. “Eu não me sinto desesperado. Eu sinto a urgência. Estamos em um ponto que a ação desesperada é necessária e a voz de Billy, certamente, como nenhum outro, pode dar origem a isso “.

O Rabino Jonathan Cahn, autor do best-seller, The Harbinger: The Ancient Mystery that holds the Secret of America’s Future, (O Prenuncio: o antigo mistério que mantém o segredo do Futuro da América), diz que carta de Graham é uma “palavra profética” que se assemelha a mensagem em A Harbinger – que os Estados Unidos está rapidamente afastando de Deus e está em perigo de julgamento, a menos que se volte para Deus em arrependimento em humildade verdadeira.

O fato de Graham divulgar a carta “deve chamar nossa atenção” e é “muito impressionante” e “muito impressionante“, diz Cahn, o rabino sênior da maior congregação da nação messiânica, do Beth Israel Centro de Culto em Wayne, NJ.

“Acredito que este é um momento muito, muito crítico para a América e para o povo de Deus na América, e eu acredito que tem ramificações para a história do mundo”, diz Cahn, um descendente de Arão, o sumo sacerdote dos antigos israelitas e irmão de profeta bíblico Moisés. “A maneira que a América vai, afetará o mundo, e a forma como o povo de Deus na América, afetará a América”.

“Então, a mensagem de A Harbinger é que estamos em perigo e que a mesma progressão de julgamento que ocorreu nos últimos dias do antigo Israel está ocorrendo agora na América. A chamada é em última análise, para a salvação para aqueles que não conhecem o Senhor e para o arrependimento e reavivamento para aqueles que o fazem. Eu vejo isso (carta de Graham) como mais um sinal muito nítido de que estamos em um ponto crítico”.

Joel Rosenberg, autor do best-seller Implosion: Can America Recover from its Economic & Spiritual Challenges in Time? (Implosão: Pode América se recuperar de seus Desafios Econômicos e espiritual no tempo?), postou em seu blog na semana passada uma observação da Carta de Graham em que destaca a “necessidade do reavivamento espiritual”.

“A América está em grave perigo”, Rosenberg escreveu. “O massacre em Aurora. O escândalo abuso sexual de criança na Universidade Penn State. O flagelo do aborto e da pornografia e da despesa e da dívida descontrolada, em Washington. A lista trágica não tem fim. Na implosão, eu tento documentar a gravidade da situação é, e como o Terceiro Grande Despertar”.

Carta de Graham vem quanto muitas organizações estão planejando reuniões de oração, festivais e outros eventos evangelísticos.

Em sua carta, Graham escreveu que seu filho Franklin Graham está a planejando lançar uma extensão intitulada Minha Esperança com Billy Graham “que traria o evangelho em bairros e casas em todos os cantos da América no próximo ano.”. 

“A América precisa desesperadamente de outro grande despertar”, diz Cindy Jacobs , co-fundador do Generals International. “Como muitas outras nações na história ter descoberto tardiamente, não se pode eliminar o nome de Jesus e pensar que Deus não vê. Todos nós precisamos ouvir e responder ao que o Senhor colocou no coração do Dr. Billy Graham, e responder a sua mensagem de esperança, bem como corajosamente encontrar nossa própria voz na chamada a igreja e nação se arrepender.”

Enquanto isso, a partir 28 de setembro e continuando até 06 de novembro, esta sendo realizada a campanha “40 Days to Save America”, (40 dias para Salvar a América),  onde a nação esta sendo convocada para buscar a Deus através da oração , jejum e arrependimento nos 40 dias antes da eleição presidencial.
“Durante a Revolução Americana, nos dias mais negros da Guerra Civil, no início do nosso envolvimento na Segunda Guerra Mundial, os líderes tão diferentes como George Washington, Abraham Lincoln e Franklin Delano Roosevelt declarou estações nacionais de jejum, oração e arrependimento”, escreveu Rick Scarborough, presidente da 40 Days to Save America no site.

“Hoje, a nossa nação enfrenta múltiplas crises – até o colapso econômico, a desintegração moral e terrorismo internacional – mas todos têm fundamentos espirituais. Juntos, eles são ainda mais assustadores do que os norte-americanos confrontados em 1776, 1863 e 1941. Agora, como então a nossa sobrevivência nacional está em jogo. Agora como então, o nosso destino está nas mãos de Deus. As crises que nos confrontam são além do poder dos seres humanos para resolver sem a orientação divina. Nada menos de uma Terceira Grande Despertar nos pode salvar. “

Os convites a oração e ao arrependimento, vem um ano após o governador do Texas, Rick Perry declarar o dia 6 de agosto de 2011 como o dia nacional, do Jejum e arrependimento, convidando colegas governadores para participar da The Response (A Resposta) no estádio Reliant, em Houston. Dadas as provas que a nação enfrenta a “crise economica global aos desastres naturais, o perigo persistente do terrorismo e a degradação continua da nossa cultura”, Perry disse que acreditava que era a hora de”convocar os líderes de cada um dos nossos Estados Unidos em um dia de oração e jejum como o descrito no livro de Joel”.

Doug Stringer, o fundador da  Somebody Cares Americ (Alguém se importa com a America) e coordenador da mobilização nacional para The Response, diz que uma batalha pela alma da nação está em andamento, a chamada de despertar chegou e ainda “nós apertamos o botão de soneca.”

“Vindo de alguém que tem sido um gigante – embaixador de Cristo ao redor do mundo – Penso que as palavras [Graham] aos  93 anos de idade devem profundamente, profundamente impactar todos e cada um de nós”, diz Stringer. “Eu realmente acredito que estamos em Joel 2, momento em que a igreja deve levar a sério o arrependimento pessoal e individual. América está em apuros. Precisamos que o próprio Deus intervenha. ”

Para que o Grande Despertar aconteça, Hayford disse que a igreja e “os crentes devem se engajar em ‘gut-level’, estando espiritualmente apaixonado pela oração intercessória” – algo que falta na maioria das igrejas de hoje, algumas dois quais ainda realizam reuniões de oração.

“O enfraquecimento dos arraigados poderes das trevas que estão comendo os alicerces da nossa vida nacional, só serão neutralizados e expulsos de uma maneira”, diz Hayford, autor do livro Darkness:

Discovering the Power of the Cross Against Unseen Evil. “ (Escuridão: descobrindo o poder da cruz contra o mal). “Você pode pregar sobre isso, e isso é válido, e não é inútil. Mas é o que é despertado na igreja através da oração que se torna verdadeiramente penetrante e finalmente em uma vitória dinâmica.”

Portal Padom
Traduzido e adaptado de Charisma News

segunda-feira, 6 de agosto de 2012



Jesus não quer ministros de cabeça vazia


Nosso Senhor hoje não quer ministros de cabeça vazia, nem de coração vazio; portanto, meus irmãos, encham os potes com água. Estudem bastante, esforcem-se muito, aprendam tudo o que conseguirem, e encham os potes com água. "Ó", alguém dirá, "como esses estudos levarão à conversão de pessoas? A conversão é como o vinho, o estudo que esses jovens aprenderão será como água". Esse alguém tem razão; mas mesmo assim ainda mando os estudantes encher os potes com água, na expectativa de que o Senhor Jesus a transforme em vinho. Ele pode santificar o conhecimento humano e torná-lo útil na exposição do conhecimento de Jesus Cristo. Espero já ter passado a época em que alguém sonhou com a utilidade da ignorância e grosseria para o reino de Cristo. O grande Mestre queria que seus seguidores aprendessem tudo o que pudessem chegar a conhecer, e especialmente conhecer a si mesmos e às Escrituras, a fim de poderem apresentá-lo para proclamar seu evangelho. "Encham os potes com água!".

C. H. Spurgeon, in: Os milagres de Jesus, p. 141 (Sermão: "Os potes de água em Caná") 
fonte: soli deo gloria

domingo, 5 de agosto de 2012

O desespero da vida sem Deus segundo Kierkegaard


Uma das questões mais intrigantes levantadas pela antropologia filosófica do século XX é o que se tem chamado de “predicamento humano” ou “o absurdo da vida sem Deus” numa cultura pós-cristã. Seus expoentes, dentre os quais destaco o filósofo e teólogo W.L. Craig,[1] procuram mostrar as conseqüências desastrosas para a humanidade caso a existência de Deus seja apenas uma invenção da mente humana.
De acordo com Craig, essa nova abordagem antropológica é um pouco parecida com o existencialismo, pois entende-se que seus precursores também foram precursores do existencialismo.[2] Neste caso, é importante compreender minimamente como Sören Kierkegaard (1813-1855) encarava a existência humana, uma vez que ele é considerado o pai do existencialismo.
A maioria dos comentadores de história da filosofia entendem que não é possível compreender a obra de Kierkegaard sem levarmos em consideração sua vida pessoal. “Certamente, sem qualquer conhecimento da sua vida turbulenta, é muito difícil entender o que Kierkegaard quer dizer”.[3] De fato, sua vida privada teve uma papel determinante em sua obra, haja vista seu estilo fortemente pessoal. A relação conturbada com um pai amedrontado por Deus, o abandono da carreira pastoral, o término do noivado com a jovem Regina Olsen, a desencanto com o cristianismo estatal dinamarquês de seu tempo, seus tormentos interiores; tudo isso servirá de tinta para a pena de Kierkegaard.
Apesar de não ser um teórico sistemático, o que marca a filosofia de Kierkegaard é sua compreensão acerca da natureza humana (alias, era contrário aos sistemas, principalmente o sistema dialético de Hegel).[4]  Mas isso não faz de Kierkegaard um pensador raso ou um falastrão. Colin Brown afirma que:
A seu próprio modo peculiar, Kierkegaard enxerga a vida com mais profundidade do que a maioria dos filósofos. Seu entendimento de certos aspectos da experiência humana é muito mais profundo do que o dos seus opositores mais ortodoxos [5]
Mas como Kierkegaard encarava a natureza do homem? Não ha dúvida que sua visão do homem é predominantemente negativa. Arrisco dizer que sua visão da natureza humana segue a antropologia pascaliana, que ressalta a condição miserável do ser humano. Na verdade, podemos ver claramente em seus textos, expressões como: culpa e pecado, impotência e desunião, medo e desespero. É como se o homem estivesse colocado num mundo paradoxal e sem sentido.
Em sua tese de doutorado de filosofia,[6] Kierkegaard encerra o homem debaixo da angústia, que advém do pressentimento da liberdade frente a tudo o que é finito. Todavia, isso não deve nos levar necessariamente ao desespero, mas deve nos empurrar em direção a fé em Deus, na qual somos redimidos. Fé, que para Kierkegaard, não é mediada racionalmente ou filosoficamente fundamentada em argumentos, como nos sistemas racionalistas, mas antes um salto cego no escuro, conforme exposto na obra Temor e Tremor.
No caminho da vida, o homem procura fugir da angústia, e explora diferentes possíveis existenciais, que são etapas do caminho, ou aquilo que os comentadores chamam de “Lei dos três estágios”[7] que Kierkegaard desenvolve em vários escritos. Os estágios são: o estágio estético, o estágio ético e o estágio religioso.
No estágio estético, o ser humano vive apenas no nível sensual, centrado em si mesmo, no prazer e desfrute material. Como tal vida leva a insatisfação e ao desespero, o homem desesperado salta para um nível mais elevado de existência, o estágio ético, em que procura não mais viver para si mesmo, mas de acordo padrões objetivos de moralidade. Porém, tal pretensão ética nunca é alcançada, levando mais uma vez a culpa e ao desespero. A salvação da existência humana acontece quando o homem dá mais um salto no escuro; o salto para a vida religiosa, na qual “o homem abandona a si mesmo e se entrega a fé unicamente”.[8]
Assim, não é exagero afirmar que toda a filosofia de Kierkegaard pretende conduzir o homem para a fé, onde este encontra-se a si mesmo. Mas não faz isso argumentando mediante bases lógicas ou racionais, como, por exemplo, um Anselmo ou Tomás de Aquino. Antes, sua estratégia apologética (se é que podemos falar em apologética no pensamento de Kierkegaard) é deflagrar o predicamento humano, sua condição desesperadora sem Deus, o vazio da existência no nível estético e ético. Não resta dúvida de que para Kierkegaard “o homem encontra o sentido de sua existência somente na fé em Deus e na radical tomada a sério do cristianismo”.[9]


[1]Cf. W.L. Craig. A veracidade da fé cristã: apologética contemporânea, p. 51-74.
[2]Destaque para Blaise Pascal, Fiódor Dostoiévski e Kierkegaard.
[3]Colin Brown. Filosofia e fé cristã, p. 108.
[4]Em suas próprias palavras: “O presente autor de modo algum é um filósofo. Não entendeu qualquer sistema de filosofia, se é que existe algum, ou esteja terminado […] O presente autor de modo algum é um filósofo. E, sim, poetice et eleganter, um amador que não redige sistema nem promessas de sistema”. (Temor e Tremor, prólogo).
[5]Ibid, p. 112.
[6]Cf. Sören Kierkegaard. O conceito de angústia. Petrópolis: Vozes, 2010.
[7]Cf. Emerich Coreth. Deus no pensamento filosófico, p. 327.
[8]Ibid, p. 328.
[9]Ibid.
fonte: soli deo gloria

sábado, 4 de agosto de 2012

Capoeira gospel, cristã ou evangélica?

Há tempos que escuto, leio e vejo pessoas em busca de informação sobre Capoeira gospel
capoeira 300x225 Capoeira gospel, cristã ou evangélica?
Como alguns por falta de informação, possam achar que seja uma nova modalidade da Capoeira, está enganado. A Capoeira jamais deixará de ser ela mesma, não existe uma modalidade gospel, cristã ou evangélica.

Na verdade, a real diferença de uma academia que se diz cristã, são suas práticas e motivações. O Filhos de Jahveh nasceu exatamente assim, um grupo de pessoas na qual apreciavam a arte, mas que não encontravam um local adequado ao seus padrões de fé, práticas e objetivos.

Os críticos adoram o assunto, não aceitam o fato de um cristão praticar Capoeira, apresentam as raízes da cultura e a partir daí, julgam.

Uma coisa que devemos sempre fazer, é respeitar as pessoas com todas as suas diferenças, fé e práticas. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Jesus para morrer na cruz, por cada um de nós, ou seja, quem é capaz e competente para não amar e respeitar o próximo? Assim como um cidadão que cumpre pena em regime fechado, devemos amá-lo como Deus amou o mundo.

E quanto as músicas, instrumentos, rituais e costumes? Essa é a questão, quem disse que para praticar a Capoeira, o cidadão é obrigado a aderir todos os costumes da modalidade?

As músicas nem sempre louvam ou dizem palavras mal intencionadas. Muitas histórias, épocas e experiências, são relembradas em suas frases. Nem tudo é perdido ou desconsiderado na visão cristã. Acha então que não seria legal cantá-las? Deus deu o dom para cada um usufruir e criar belas obras para o reino. Então meu irmão, crie as suas, louve ao seu Deus com suas frases e melodias!

capoeira2 300x200 Capoeira gospel, cristã ou evangélica?  
Os instrumentos são uma obra de arte criada pelo homem, na qual Deus deu a capacidade a ele para criar. O que acontece desde a época das cavernas, é que o mal sempre vem para roubar e destruir, e infelizmente, muitos se deixam levar pela voz da sociedade.

Graças ao nosso bom e maravilhoso Deus, o Filhos de Jahveh está nesta estrada há 15 anos! São muitas histórias para contar, vidas transformadas e renovadas através de um trabalho que respira e transmite paz, amor e a fidelidade de Deus.

E quanto ao relacionamento entre Capoeiristas não cristãos? Isso é o mais legal! Graças a Deus temos a oportunidade de interagir com muitos deles, só assim podemos fazer a diferença e colocar em praticar a real motivação deste trabalho!

Para finalizar está pequena reflexão. Se você caminha por uma rua e encontra uma pessoa jogada aos trapos, olha e percebe que vive uma vida totalmente desenganada. O que você faria? O que Jesus faria?
Talvez você possa pensar assim: “Não posso ter contado com um usuário de drogas e/ ou mendigo. Que isso, eu não!” ou então, “Tenho que ajudar aquela pessoa. Seja como for sua vida, irei ajudá-la!”.

Pois é meu querido leitor, se hoje existem milhões de Capoeiristas que ainda não conhecem a Cristo, quem melhor para interagir com eles, já que o seu Deus te da forças e condições para isto?

Filhos de Jahveh / Portal Padom