sexta-feira, 27 de julho de 2012

Novo Código Penal apoia aborto, drogas e criminalização da homofobia; Pr. Silas comenta

 

O Senado iniciou a análise formal de um novo Código Penal para o Brasil. O anteprojeto contendo proposta de reforma elaborada por uma comissão de juristas foi entregue ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

As mudanças propostas envolvem questões polêmicas, como a extensão de casos em que a mulher poderá realizar o aborto, a permissão para plantio de drogas para uso próprio e a criminalização da homofobia.

Os juristas mantiveram a prática do aborto como crime, mas permitem a realização em casos que impeçam a vida do bebê fora do útero ou de incapacidade psicológica da mãe para a maternidade, atestada por médico ou psicólogo.

 
Pastor Silas Malafaia comenta:

As aberrações da proposta do novo Código Penal:

1) Uma mulher pode interromper uma gravidez até o terceiro mês se um psicólogo ou um médico atestar que ela não está preparada para ser mãe. Que absurdo!

Desde quando um médico ou um psicólogo tem dados científicos para dizer que uma mulher não está preparada para ser mãe?

A mulher, biologicamente e psicologicamente, já foi formada para ser mãe!

É uma maneira descarada de aprovar o aborto, contrário a princípios constitucionais que protegem a vida.

2) Outro absurdo é a liberação do uso de drogas. Tanto cultivar e transportar drogas para uso pessoal está liberado! Aí tem um dado dos hipócritas: consumir drogas perto de escolas é crime. E a hipocrisia geral: criminaliza o traficante.

Por algum acaso quem consome drogas, adquire de quem, um ser extraterrestre ou um demônio que saiu do inferno para vender drogas?

Uma verdadeira palhaçada! Todo mundo sabe que a liberação de drogas aumenta o seu consumo, e as drogas são um dos elementos mais terríveis como produtora de violência.

3) Outro erro é comparar comportamento homossexual com racismo. Raça você não pede para ser ou não decide ser, é! Homossexualismo é comportamento!

4) Outro absurdo é permitir a baderna de movimentos sociais, tais como MST, que quebram repartições públicas, privadas e que o novo Código Penal os protege.

Povo de Deus, oração sem ação não vale nada! Você é cidadão! Exerça a sua cidadania! Multiplique esta informação e vamos bombardear os senadores com e-mails.

Peço a vocês que acessem a matéria sensacional de Reinaldo Azevedo sobre este assunto. É importantíssimo você ler e comentar! Clique aqui. 

Mediante a estas aberrações, vamos usar o princípio democrático pacífico, bombardeando os e-mails dos senadores e pedindo: senhores senadores, não aprovem as aberrações do novo Código Penal, tais como o aborto até a décima segunda semana, liberação de drogas, criminalização da homofobia e liberação para badernas de movimentos sociais.

Relação de e-mails dos senadores: (Selecione todos os e-mails e insira-os no espaço para destinatário)

acir@senador.gov.br; aecio.neves@senador.gov.br; alfredo.nascimento@senador.gov.br; aloysionunes.ferreira@senador.gov.br; alvarodias@senador.gov.br; ana.amelia@senadora.gov.br; ana.rita@senadora.gov.br; angela.portela@senadora.gov.br; anibal.diniz@senador.gov.br; antoniocarlosvaladares@senador.gov.br; antonio.russo@senador.gov.br; armando.monteiro@senador.gov.br; benedito.lira@senador.gov.br; blairomaggi@senador.gov.br; casildomaldaner@senador.gov.br; cassio@senador.gov.br; cicero.lucena@senador.gov.br; ciro.nogueira@senador.gov.br; clesio.andrade@senador.gov.br; clovis.fecury@senador.gov.br; cristovam@senador.gov.br; cyro.miranda@senador.gov.br; delcidio.amaral@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; eduardo.amorim@senador.gov.br; eduardo.braga@senador.gov.br; eduardo.lopes@senador.gov.br; eduardo.suplicy@senador.gov.br; ecafeteira@senador.gov.br; eunicio.oliveira@senador.gov.br; fernando.collor@senador.gov.br; flexaribeiro@senador.gov.br; francisco.dornelles@senador.gov.br; garibaldi@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; humberto.costa@senador.gov.br; inacioarruda@senador.gov.br; ivo.cassol@senador.gov.br; jader.barbalho@senador.gov.br; jarbas.vasconcelos@senador.gov.br; jayme.campos@senador.gov.br; capi@senador.gov.br; joaodurval@senador.gov.br; joaoribeiro@senador.gov.br; j.v.claudino@senador.gov.br; jorgeviana.acre@senador.gov.br; jose.agripino@senador.gov.br; gab.josepimentel@senado.gov.br; sarney@senador.gov.br; katia.abreu@senadora.gov.br; lidice.mata@senadora.gov.br; lindbergh.farias@senador.gov.br; lobaofilho@senador.gov.br; lucia.vania@senadora.gov.br; luizhenrique@senador.gov.br; magnomalta@senador.gov.br; maria.carmo@senadora.gov.br; mario.couto@senador.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; mozarildo@senador.gov.br; paulobauer@senador.gov.br; paulodavim@senador.gov.br; simon@senador.gov.br; pedrotaques@senador.gov.br; randolfe.rodrigues@senador.gov.br; renan.calheiros@senador.gov.br; ricardoferraco@senador.gov.br; roberto.requiao@senador.gov.br; rollemberg@senador.gov.br; romero.juca@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; sergiosouza@senado.gov.br; valdir.raupp@senador.gov.br; vanessa.grazziotin@senadora.gov.br; vicentinho.alves@senador.gov.br; vital.rego@senador.gov.br; waldemir.moka@senador.gov.br; pinheiro@senador.gov.br; wellington.dias@senador.gov.br; zeze.perrella@senador.gov.br

fonte: verdade gospel

sábado, 21 de julho de 2012

A existência do diabo


Audiência do Papa Paulo VI do dia 15 de novembro de 1972 – Alocução “Livrai-nos do mal” – Publicado no L’Osservatore Romano, ed. port. em 24/11/1972.

“Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?
Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos Demônio.

Antes de esclarecermos o nosso pensamento, convidamos o vosso a abrir-se à luz da fé sobre a visão da vida humana, visão que, deste observatório, se alarga imensamente e pene­tra em singulares profundidades. E, para dizer a verdade, o quadro que somos convidados a contemplar com realismo global é muito lindo. É o quadro da criação, a obra de Deus, que o próprio Deus, como espelho exterior da sua sabedoria e do Seu poder, admirou na sua beleza substancial (cf. Gn 1,10 ss.).

Além disso, é muito interessante o quadro da história dramática da humanidade, da qual emerge a da redenção, a de Cristo, da nossa salvação, com os seus magníficos tesou­ros de revelação, de profecia, de santidade, de vida elevada a nível sobrenatural, de promessas eternas (cf. Ef 1,10). Se soubermos contemplar este quadro, não poderemos deixar de ficar encantados (Santo Agostinho, Solilóquios); tudo tem um sentido, tudo tem um fim, tudo tem uma ordem e tudo deixa entrever uma Presença-Transcendência, um Pensamento, uma Vida e, finalmente, um Amor, de tal modo que o universo, por aquilo que é e por aquilo que não é, se apresenta como uma preparação en­tusiasmante e inebriante para alguma coisa ainda mais bela e mais perfeita (cf. ICor 2,9; Rm 8,19-23). A visão cristã do cosmo e da vida é, portanto, triunfalmente otimista; e esta visão justifica a nossa alegria e o nosso reconhecimento pela vida, motivo por que, celebrando a glória de Deus, canta­mos a nossa felicidade.

Ensinamento Bíblico


Esta visão, porém, é completa, é exata? Não nos impor­tamos, porventura com as deficiências que se encontram no mundo, com o comportamento anormal das coisas em rela­ção à nossa existência, com a dor, com a morte, com a mal­dade, com a crueldade, com o pecado, numa palavra, com o mal? E não vemos quanto mal existe no mundo especialmen­te quanto à moral, ou seja, contra o homem e, simultanea­mente, embora de modo diverso, contra Deus? Não consti­tui isto um triste espetáculo, um mistério inexplicável? E não somos nós, exatamente nós, cultores do Verbo, os cantores do Bem, nós crentes, os mais sensíveis, os mais perturbados, perante a observação e a prática do mal? Encontramo-lo no reino da natureza, onde muitas das suas manifestações, se­gundo nos parece, denunciam a desordem. Depois, encon­tramo-lo no âmbito humano, onde se manifestam a fraqueza, a fragilidade, a dor, a morte, e ainda coisas piores; observa-se uma dupla lei contrastante, que, por um lado, quereria o bem, e, por outro, se inclina para o mal, tormento este que São Paulo põe em humilde evidência para demonstrar a necessidade e a felicidade de uma graça salvadora, ou seja, da salvação trazida por Cristo (Rm 7); já o poeta pagão Ovidio tinha denunciado este conflito interior no próprio cora­ção do homem: “Video meliora proboque, deteriora sequor”(Ovídio Met.7, 19). Encontramos o pecado, perversão da liberdade humana e causa profunda da morte, porque é um afastamento de Deus, fonte da vida (cf. Rm 5,12) e, também, a ocasião e o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o Demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha.

Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personi­ficação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraças.

O         problema do mal, visto na sua complexidade em rela­ção à nossa racionalidade, torna-se uma obsessão. Constituí a maior dificuldade para a nossa compreensão religiosa do cosmo. Foi por isso que Santo Agostinho penou durante vários anos: “Quaerebam unde malum, et non erat exitus”, pro­curava de onde vinha o mal e não encontrava a explicação. (Confissões, VII,5 ss)

Vejamos, então, a importância que adquire a advertência do mal para a nossa justa concepção; é o próprio Cristo quem nos faz sentir esta importância. Primeiro, no desenvol­vimento da história, haverá quem não recorde a página, tão densa de significado, da tríplice tentação? E ainda, em mui­tos episódios evangélicos, nos quais o Demônio se encontra com o Senhor e aparece nos seus ensinamentos (cf. Mt 1,43)? E como não haveríamos de recordar que Jesus Cristo, referindo-se três vezes ao Demônio como seu adversário, o qualifica como “príncipe deste mundo” (Jo 12,31; 14,30; 16,11)? E a ameaça desta nociva presença é indicada em muitas passagens do Novo Testamento. São Paulo chama-lhe “deus deste mundo” (2Cor 4,4) e previne-nos contra as lutas ocultas, que nós cristãos devemos travar não só com o Demônio, mas com a sua tremenda pluralidade: “Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às cila­das do Demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra a carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares” (Ef 6,11-12).
Diversas passagens do Evangelho dizem-nos que não se trata de um só demônio, mas de muitos (cf. Lc 11,21; Mc 5,9), um dos quais é o principal: Satanás, que significa o adversário, o inimigo; e, ao lado dele, estão muitos outros, todos criaturas de Deus, mas decaídas, porque rebeldes e condenadas; constituem um mundo misterioso transformado por um drama muito infeliz, do qual conhecemos pouco (cf. DS 800).

O Inimigo Oculto


Conhecemos, todavia, muitas coisas deste mundo diabó­lico, que dizem respeito à nossa vida e a toda a história humana. O Demônio é a origem da primeira desgraça da huma­nidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o Demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar.
Trata-se de uma história que ainda hoje existe: recorde­mos os exorcismo do batismo e as freqüentes referências da Sagrada Escritura e da Liturgia ao agressivo e opressivo “domínio das trevas” (Lc 22,53). Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana.

Deve-se recordar a significativa parábola evangélica do trigo e da cizânia, síntese e explicação do ilogismo que pare­ce presidir às nossas contrastantes vicissitudes: “Inimicus homo hoc fecit” (Mt 13,2). É o assassino desde o princípio… e “pai da mentira”, como o define Cristo (cf. Jo,44-45); é o insidiador sofista do equilíbrio moral do homem. Ele é o pér­fido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós atra­vés dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas.

Este capítulo, relativo ao Demônio e ao influxo que ele pode exercer sobre cada pessoa, assim como sobre comuni­dades, sobre inteiras sociedades, ou sobre acontecimentos, é um capitulo muito importante da doutrina católica, que deve ser estudado novamente, dado que hoje o é pouco. Algumas pessoas julgam encontrar nos estudos da psicaná­lise ou da psiquiatria, ou em práticas evangélicas, no princi­pio da sua vida pública, de espiritismo, hoje tão difundidas em alguns países, uma compensação suficiente. Receia-se cair em velhas teorias maniqueístas, ou em divagações fan­tásticas e supersticiosas. Hoje, algumas pessoas preferem mostrar-se fortes, livres de preconceitos, assumir ares de po­sitivistas, mas depois dão crédito a muitas superstições de magia ou populares, ou pior, abrem a própria alma – a própria alma batizada, visitada tantas vezes pela presença eu­carística e habitada pelo Espírito Santo – às experiências licenciosas dos sentidos, às experiências deletérias dos estupefacientes, assim como às seduções ideológicas dos erros na moda, fendas estas por onde o maligno pode facilmente penetrar e alterar a mentalidade humana.
Não quer dizer que todo o pecado seja devido diretamente à ação diabólica; mas também é verdade que aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquita­tis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna pro­blemática a alternativa da nossa salvação.

A nossa doutrina torna-se incerta, obscurecida como está pelas próprias trevas que circundam o Demônio. Mas a nossa curiosidade, excitada pela certeza da sua doutrina múltipla, torna-se legitima com duas perguntas: Há sinais da presença da ação diabólica e quais são eles? Quais são os meios de defesa contra um perigo tão traiçoeiro?

A Ação do Demônio

A resposta à primeira pergunta, requer muito cuidado embora os sinais do Maligno às vezes pareçam tornar-se evi­dentes (Tertuliano, Apologia, 23). Podemos admitir a sua atuação sinistra onde a nega­ção de Deus se torna radical, sutil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; onde o nome de Cristo é empregado com ódio consciente e rebel­de (cf. ICor 16,22; 12,3); onde o espírito do Evangelho é fal­sificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra, etc. Mas é um diagnóstico demasiado amplo e difícil, que agora não ousamos aprofundar nem autenticar; que não é desprovido de dramático interesse para todos, e ao qual até a literatura moderna dedicou páginas famosas (*). O problema do mal continua a ser um dos maiores e perma­nentes problemas para o espírito humano, até depois  da res­posta vitoriosa que Jesus Cristo dá a respeito dele.

“Sabemos – escreve o evangelista São João – que todo aquele que foi gerado por Deus guarda-o, e o Maligno não o toca” (IJo 5,19).

A Defesa do Cristão


A outra pergunta, que defesa, que remédio, há para com­bater a ação do Demônio, a resposta é mais fácil de ser for­mulada, embora seja difícil pô-la em prática. Poderemos di­zer que tudo aquilo que nos defende do pecado nos protege, por isso mesmo, contra o inimigo invisível. A graça é a defesa decisiva. A inocência assume um aspecto de fortaleza. E, depois, todos devem recordar o que a pedagogia apostóli­ca simbolizou na armadura de um soldado, ou seja, as virtu­des que podem tornar o cristão invulnerável (cf. Rm 13,13; Ef 6,11-14-17; lTs 5,8). O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte (lPd 5,8); e algumas vezes, deve recorrer a algum exército ascético especial, para afastar determinadas invasões diabólicas; Jesus ensina-o, indicando o remédio “na oração e no jejum” (Mc 9,29). E o apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: “Não te deixes vencer pelo mal; vence o mal com o bem” (Rm 12,21; Mt 13,29).

Conscientes, portanto, das presentes adversidades em que hoje se encontram as almas, a Igreja e o mundo, procurare­mos dar sentido e eficácia à usual invocação da nossa oração principal: “Pai nosso… livrai-nos do mal”.
Contribua para isso a nossa Bênção apostólica

fonte: site prof. felipe aquino

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Não Se Engane: o Comunismo Nunca Foi Melhor do que o Nazismo

Julio Severo
Nasci depois de 1964 e passei a maior parte de minha infância sem saber e sem me importar com os eventos que começaram no Brasil em 1964, em resposta à ameaça comunista. Apesar disso, a primeira vez que li sobre comunismo foi num livro para estudantes, porém a abordagem não era de forma alguma negativa.

Meus anos como aluno de escola pública foram vividos em pobreza e eu não tinha acesso a muitos livros. Mas os poucos que me eram acessíveis não poupavam elogios à União Soviética[1] e ao comunismo. Por exemplo, uma enciclopédia escolar popular tentava me ensinar, até mesmo utilizando versículos da Bíblia[2], que o socialismo é uma ideologia política preocupada com o bem-estar das pessoas, principalmente em dar chances iguais para todas as crianças. Além disso, a enciclopédia também apresentava o socialismo como um “princípio cristão”[3], utilizando como exemplo a “bela” manifestação de bondade que os soviéticos demonstraram para com a Alemanha derrotada da I Guerra Mundial. Enquanto países “capitalistas” como a França exigiam indenizações pesadas do sofrido povo alemão, os comunistas soviéticos — de acordo com a Enciclopédia Mundo Juvenil — deram um tremendo exemplo de compaixão:

De Moscou vinha a mensagem: “o governo entende e defende uma paz imediata e sem anexações, isto é, sem conquista de territórios de outros países, sem a submissão violenta de populações de outras nacionalidades e sem indenizações”. Os soviéticos partiam do pressuposto de que não havia lugar para a procura e o castigo de culpados. Responsáveis pela guerra era o regime político que permitia que uns explorassem outros. Propunha a reconstrução de que um mundo novo, sem oportunidades de desvios tendo como alicerces o perdão no passado e a fraternidade no futuro.[4]

Para a Enciclopédia Mundo Juvenil (EMJ), a União Soviética era a mãe de todas as virtudes e seus soldados comunistas eram libertadores das nações e representantes da paz, enquanto os EUA eram apresentados negativamente como a fonte de todas as opressões mundiais e os soldados americanos como invasores indesejados e destruidores desumanos.

Era estranho: em pleno regime militar uma enciclopédia escolar ensinando crianças a ver a União Soviética como um país de boas intenções e os EUA como um país envolvido em “imperialismo expansionista”[5], sempre com más intenções. Não era de surpreender esse proselitismo ideológico. Afinal, jamais existiu país que mais pregasse e promovesse o socialismo do que a União Soviética.

Apesar de que os militares do Brasil não permitiam a livre expressão das idéias comunistas, não era o que eu via como jovem e estudante. Parecia que o Brasil já se encontrava dominado por uma ditadura comunista que impunha como essencial cultivar o ódio aos EUA e o amor à União Soviética. Não há dúvida de que mesmo nos anos militares a elite estava desabafando, com muita liberdade, seus sentimentos através de material estudantil e dando a impressão de que os esforços dos militares para proteger o Brasil contra a ameaça comunista estavam impedindo o Brasil de prosperar e experimentar todas as realizações do paraíso socialista que os soviéticos estavam, supostamente, vivendo com tanta alegria, paz e amor.

Em pleno regime militar “anticomunista”, eu poderia facilmente ter engolido as “doces verdades” da enciclopédia escolar com anzol, vara e tudo o mais! O que me salvou de tal ilusão foi meu acesso, através de igrejas e pastores evangélicos, a fontes cristãs que me informavam sobre os sofrimentos dos cristãos que viviam em países comunistas. Eu era pobre, mas sabia, como evangélico, que comunismo era sinônimo de perseguição, opressão, destruição e morte. Em meados da década de 1980, fiquei comovido com a situação de cristãos russos condenados a trabalhos forçados na Sibéria. Com muito sacrifício, mandei cartas para alguns e cheguei a escrever para o líder máximo da União Soviética.

A EMJ mostrava a União Soviética como uma nação inocente, sempre ameaçada pelos países capitalistas, e limitava-se a revelar eventos históricos da maneira menos comprometedora possível para os socialistas: “Hitler firmou com os soviéticos um pacto de não agressão. Em seguida, em 1 de setembro de 1939, atacando a Polônia, desencadeia a guerra”.[6] Na verdade, hoje sabe-se que Hitler firmou com os “inocentes” e “bondosos” comunistas soviéticos um acordo para invadir, repartir, dominar e saquear a Polônia. Eles atacaram conjuntamente a Polônia, desencadeando II Guerra Mundial. Assim, os nacionais socialistas alemães e os comunistas da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foram co-responsáveis pela maior guerra que o mundo já viu.

Pouco tempo depois da invasão à Polônia, os dois regimes socialistas aliados e criminosos se separaram em suas ambições e a Alemanha invadiu a União Soviética, que acabou, com maciça ajuda americana, conseguindo rechaçar os invasores alemães. Posteriormente, os soviéticos invadiram e dominaram a Alemanha. Depois que a Alemanha já estava totalmente subjugada e o nazismo derrotado, os soviéticos voltaram a se lembrar de suas palavras sobre paz imediata, perdão e fraternidade, sem anexações e sem conquista de territórios de outros países; sem a submissão violenta de populações de outras nacionalidades e sem indenizações?

A EMJ afirma: “Terminada a carnificina [da II Guerra Mundial], verifica-se que a União Soviética apostara no socialismo e ganhara. Agora as potências imperialistas tinham pela frente um povo organizado, unido em torno de um ideal de fraternidade…”[7] Segundo o dicionário Aurélio, o termo fraternidade significa: “Amor ao próximo; fraternização. União ou convivência como de irmãos; harmonia, paz, concórdia, fraternização”. Para a EMJ, o comunismo havia transformado a nação soviética em promotora do amor ao próximo, união, harmonia e paz. Sua exposição positiva do socialismo era puro proselitismo e, embora os comunistas soviéticos impusessem o ateísmo em sua sociedade, a EMJ dava a impressão de que o socialismo soviético era o próprio Evangelho e que os soldados soviéticos eram verdadeiros anjos do amor ao próximo. Mas não se engane: o “evangelho” socialista não nunca foi melhor do que o “evangelho” nazista.

Esses anjos de amor deixaram marcas profundas em milhões de pessoas inocentes. Ninguém tem pena quando criminosos brigam e se matam uns aos outros. Assim também, ninguém se importa com o fato de que criminosos nazistas e comunistas tenham se matado na guerra. Mas pessoas inocentes foram terrivelmente atingidas. Anos atrás, li a história de uma moça alemã que presenciou a invasão soviética na Alemanha. Ela viu mulheres, moças e meninas alemãs — de todas as idades e totalmente indefesas — sofrendo diariamente nas mãos de soldados soviéticos, mesmo depois que a guerra já havia terminado. A população civil alemã estava inteiramente cativa de seus “libertadores”. Mais tarde, a moça alemã conseguiu fugir para a zona ocupada pelos “capitalistas” americanos e, ao ser abordada por tropas americanas, pensou que receberia o mesmo “tratamento” que as tropas soviéticas estavam impondo a todas as mulheres. No entanto, os soldados americanos a trataram com muito respeito, dando-lhe toda a ajuda que ela precisava. Ela ficou impressionada de ver que, enquanto na Alemanha Ocidental os americanos libertaram os alemães do nazismo e os ajudaram a se levantar, na Alemanha Oriental os soviéticos escravizaram o povo com crueldade maior do que o próprio nazismo havia feito.

Para a Alemanha derrotada da I Guerra Mundial, a União Soviética — que não foi um dos vencedores da guerra — ofereceu uma mensagem exemplar aos países capitalistas vencedores pedindo compreensão, perdão e fraternidade. Mas ao ser um dos vencedores da II Guerra Mundial, o que a nação soviética ofereceu para a Alemanha derrotada? Na parte ocidental da Alemanha, controlada pelos “frios capitalistas” americanos, houve restauração, progresso e desenvolvimento, levantando a Alemanha para sua posição de potência que é hoje. Contudo, o que houve na parte oriental da Alemanha, controlada pelos comunistas soviéticos? É o que vamos ver no artigo a seguir, traduzido e adaptado por mim.

Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

quinta-feira, 19 de julho de 2012

John Lennon fez pacto com Satanás, diz livro recente

Escritor afirma que os sinais de que “Paul está morto” eram sobre o colega de banda de McCartney

© 2009 WorldNetDaily
WASHINGTON, EUA — A subida meteórica dos Beatles, sem precedentes na cultura popular e sem rival durante quase quatro décadas depois que a banda se dividiu, é explicada pelo menos em parte por um pacto que John Lennon fez com o diabo, diz um livro recente.
No livro “The Lennon Prophecy”, o escritor Joseph Niezgoda revela que o próprio Lennon, obcecado com o ocultismo, poderes mágicos, a numerologia e em ser maior do que Elvis Presley, confidenciou a seu amigo Tony Sheridan que ele fez tal acordo. O livro também defende a idéia de que os “sinais sobre morte” há muito ligados a Paul McCartney eram realmente mensagens subliminares dando pistas sobre o destino fatal de Lennon.
Escrito por um músico que foi fã dos Beatles a vida inteira, o livro especula que o pacto foi feito logo antes de a banda experimentar seus primeiros grandes sucessos e terminou 20 anos mais tarde com o assassinato de Lennon em Nova Iorque. O assassino foi Mark David Chapman, que posteriormente afirmou que demônios foram expulsos dele enquanto ele estava cumprindo sentença na Prisão Estadual de Attica pelo assassinato.
“Chapman disse que quando o último demônio saiu do seu corpo ele entendeu o motivo por que ele vivia possesso”, Niezgoda disse para WND. “Foi para exibir o grande poder de Satanás no mundo usando o assassinato de John Lennon como o veículo. Sempre cri intuitivamente… que o verdadeiro autor dessa história é Satanás e que eu sou apenas o mensageiro”.
É claro que muitos rejeitarão a noção de que há um espírito real chamado Satanás. Outros zombarão da noção de que as pessoas possam fazer pactos com ele que possam trazer resultados no mundo real.
Por isso, Niezgoda dedica um capítulo ao que pode surpreender a muitos leitores como pactos satânicos razoavelmente bem documentados durante a História — inclusive o caso de Johann Faust, que, no período da Renascença, conquistou fama e fortuna talvez iguais às de Lennon e dos Beatles quatro séculos depois. Ele também teve uma morte prematura misteriosa e estranhamente inexplicável 20 anos depois.
Embora Faust se gabasse de realizar mais milagres do que Jesus Cristo, Lennon criou controvérsia ao se gabar de que sua banda era mais famosa do que Jesus Cristo.
“Se John tivesse entrado num pacto de 20 anos com Satanás para adquirir riqueza e fama mundial, esse contrato terminou em 8 de dezembro de 1980, com sua morte violenta”, disse Niezgoda. “Contando 20 anos passados, ocorreu algo incomum na história dos Beatles em dezembro de 1960?”
De fato, ocorreu, recorda Niezgoda. Em 27 de dezembro de 1960, os Beatles fizeram um show no salão de bailes da prefeitura de Litherland, Inglaterra.
“Dizem que depois da apresentação nessa única noite, os Beatles nunca mais foram os mesmos”, recorda Niezgoda. “Cada um dos Beatles se lembra dessa noite como o momento mais decisivo de suas carreiras”.
Logo depois dessa apresentação inesquecível, os Beatles começaram a tocar no Clube Caverna de Liverpool, onde se tornaram um fenômeno local. Então foram para Hamburgo, onde as audiências alemãs ficavam fora de si.
Essa apresentação também marcou o começo da conduta declaradamente anticristã de Lennon. No livro “The Love You Make”, de Peter Brown, ele reconta como Lennon vestia uma coleira de cachorro feita de papel, depois recortava-a, transformando-a numa cruz de papel, e começava a pregar à audiência de Hamburgo — desenhando um retrato debochado de Jesus pendurado na cruz usando um par de pantufas.
Mais tarde, também na Alemanha, na Sexta-Feira Santa, Lennon direcionou para um grupo de freiras um retrato de Jesus em tamanho real na cruz pendurado na sacada de seu apartamento.
“Enquanto as freiras fitavam pasmas essa exibição sacrílega, John começava a jogar nelas camisinhas cheias de água”, escreveu o biógrafo Albert Goldman.
Pete Best, o baterista original do grupo, também testemunhou tal conduta e escreveu sobre isso em seu próprio livro descrevendo como Lennon urinou em outro grupo de freiras da sacada de seu prédio enquanto proclamava: “Gotas de chuva celestial!”
Esses eram apenas alguns dos modos como Lennon confrontava e antagonizava quem adorasse a Cristo — sem nenhuma razão aparente, a não ser para seu próprio divertimento.
O livro dedica um capítulo inteiro às tragédias, desapontamentos e tristezas de Lennon. Sua mãe, Julia, e seu pai, Freddie, brigavam para ficar com a custódia do menino John. Aos 5 anos, ele foi forçado a decidir se queria ficar com o pai ou com a mãe. De início, ele escolheu seu pai. Mas quando sua mãe lhe perguntou se ele tinha certeza, ele correu para ela.
“John nunca se esqueceu do horror desse incidente”, escreve Niezgoda. “Deixou uma cicatriz permanente e grandes sentimentos de insegurança, e só depois de passados 20 anos é que ele viu seu pai de novo”.
Viver com Julia Lennon não era fácil. Ele era muitas vezes deixado em casa sozinho e tinha dificuldade para dormir. Mais tarde Lennon lembrou que ela “não estava se prostituindo por dinheiro, mas para ter vestidos caros”.
Aos 6 anos, Lennon começou a fugir de casa para ficar com sua tia Mimi. Ele aprendeu qual bonde pegar pela qualidade das poltronas de couro preto, explicou ele.
“Até hoje, adoro couro preto”, diria ele mais tarde. “Acho-o confortante”.
Às vezes, ele era apanhado por adultos preocupados com seu bem-estar e levado a uma delegacia de polícia local.
“Nunca consegui achar as palavras certas para explicar minha situação”, diria ele.
Os problemas de Lennon prosseguiram no período escolar — ele tinha pouco interesse em aprender na sala de aula, mostrava desprezo pelos professores, faltava às aulas, fumava e falava palavrões, colava nas provas, roubava doces das outras crianças e furtava cigarros para fazer dinheiro.
Ele foi expulso de um coral de igreja por substituir as letras dos hinos por palavras obscenas.
Outro biógrafo escreveu: “John regularmente zombava das lideranças da igreja, satirizava os hinos e fazia desenhos blasfemos de Cristo na cruz de um jeito que só os desviados conseguem fazer”.
Talvez para compensar sua dura infância, Lennon ficou obcecado de se tornar rico e famoso.
Pete Best recordou como Lennon diria que ia chegar ao topo — de um jeito ou de outro.
“Se tivermos de ser determinados e enganadores, então isso é o que teremos de fazer para chegar ali”, Best citou Lennon, que disse: “Não importa o que seja necessário para chegar ao topo. Poderia causar alguma dor de cabeça, mas uma vez ali em cima, será um tipo diferente de maçada. Sim, ele dizia, ‘eu’ e não ‘nós’. Esse era o real John Lennon, brilhante, divertido, mas cruel”.
Niezgoda cita o “delírio” sem precedentes e sem igual que cercava os Beatles como um dos sinais mais intrigantes sugerindo algo sobrenatural na carreira deles.
“John, Paul, George e Ringo eram escritores e músicos de muito talento — como ficou bem evidenciado pelas carreiras solo deles”, Niezgoda disse para WND. “Mas o que é que estava no começo que os distinguiu de outros músicos da época deles? O que foi que os elevou em poucos anos da total obscuridade para se tornarem o maior espetáculo da terra? Quando eles viajaram para a Austrália em 1964, que tipo de força terrena fez com que 400.000 fãs se ajuntassem fora do hotel deles para meramente olhar de relance os quatro rapazes de Liverpool? Como dá para explicar de forma lógica que eles tenham conseguido, por 20 vezes, o lugar número 1 nas paradas de sucesso num curto período de seis anos?
“Nada antes ou depois chegou perto de se igualar ao rápido e popular delírio emocional universal que cercava os Beatles. Não dá para eu ficar enumerando interminavelmente as realizações sobrenaturais deles… Tentar explicar a fonte da fama e fortuna dos Beatles é como tentar definir os poderes da magia”.
No pico da popularidade deles, os fãs dos Beatles ficaram obcecados com o que pareciam ser sinais na música deles acerca de uma morte dentro da banda. Na época, o foco era sobre uma especulação de que McCartney havia morrido num acidente de carro e havia sido substituído por um sósia.
Nem mesmo uma entrevista coletiva à imprensa de Paul conseguiu persuadir os fãs dos sinais de que ele era, de fato, o real Paul. Tudo pareceu bobagem depois que a longa e reconhecida carreira solo de McCartney decolou.
“A suspeita, porém, não era sem mérito”, explica Niezgoda. “As pistas estavam ali, e numerosas demais para se ignorar. Elas só precisavam ser vistas mediante lentes diferentes para criar não um quadro de uma conspiração passada, mas uma tragédia futura. Quando examinadas como possível profecia, os sinais parecem ser bem claramente não sobre Paul, mas sobre John Lennon”.
Niezgoda está convencido de que os Beatles tinham assistência sobrenatural — não só com sua subida ao topo, mas com esses “sinais” que pareciam tão convincentes de que algo não estava certo dentro dos Beatles. Ele não está feliz com sua conclusão. Aliás, como fã a vida inteira dos Beatles, ele parece estar num conflito profundo.
“Sempre tive de lidar com o constante conflito do meu amor pela música genuína deles e o mal que percebo a cerca”, ele disse para WND. “A única diferença é que tenho procurado definir ou fazer sentido dela com a ajuda deste livro”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Exclusivo: Julio Severo entrevista Marisa Lobo, psicóloga cristã ameaçada pelo CFP

Perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, Marisa Lobo dá suas razões para defender sua fé em meio a hostilidades profissionais, legais e sociais.
Marisa Lobo é psicóloga clínica, formada em 1996, pela Universidade Tuiuti do Paraná. Pós-graduada em saúde mental, com curso de extensão em sexualidade humana, dependência química, cursos de entrevista motivacional, psicossomática, psicodiagnóstico, psicoterapia breve, arte terapia, bibliodrama, aconselhamento pastoral e teologia.
Marisa Lobo
Ela estagiou, a convite do governo dos Estados Unidos, no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, na Divisão Internacional de Atenção Primária à Saúde. Ministra cursos e palestras e possui experiência de mais de 13 anos em clinica e dependência química.
Ela realizou estudos sobre depressão infantil, violência e abuso sexual na infância, depressão, síndrome da adolescência e todos os tipos de compulsão, vícios e suas consequências.
Ela é idealizadora e coordena o curso de Dependência Química: Tratamento, diagnóstico e prevenção — Restituição sem internação.
Livros já publicados:
COMO FAZER DE SEU FILHO UMA CRIANÇA FELIZ, pela editora Arte Editorial, com prefácio do Dr. Silmar Coelho.
POR QUE AS PESSOAS MENTEM, pela editora Arte Editorial, Prefácio do Pr. Jabes de Alencar.
PSICOPATAS DA FÉ pela Editora Fôlego, com prefácio do Senador Magno Malta.
Julio Severo: Por que o Conselho Federal de Psicologia está ameaçando você?
Marisa Lobo: Por me expor na internet como psicóloga cristã, por defender minha fé e principalmente por questionar o kit gay, que para mim não é uma forma de prevenção ao preconceito e sim incentivo às práticas homossexuais. O kit gay é muito expositivo, e pelo que entendo de políticas públicas, não se justifica sua aplicabilidade de forma tão pessoal. O kit gay é dar privilégios e instituir um preconceito ainda maior. Com crianças as coisas devem acontecer ao seu tempo, de forma natural e globalizada. Devemos sim ter kits que falem de preconceito como um todo, do bullying que sofrem os gordinhos, os nerds, os baixinhos, os evangélicos, os homossexuais, os feios, os negros, os cegos, etc. Enfim, se dermos atenção privilegiada apenas a uma categoria, estamos discriminando as outras. Isso não é acabar com preconceito; é apenas uma tática maquiavélica de privilegiar e instituir uma ditadura e uma raça superior, e eu primo pela igualdade.
JS: Se uma pessoa envolvida em homossexualidade lhe pede ajuda para sair desse estilo de vida, o que você faz?
Marisa: Atendo. Meu juramento meu código de ética me diz que tenho que atender, dar ouvidos ao sofrimento psíquico, e se o fato de ser homossexual está causando qualquer tipo de  sofrimento, atendo sim, é minha obrigação, ainda que seja, para reverter sua orientação, condição e ou opção, se assim for de sua vontade absoluta. Nem poderia negar. Estaria ferindo o código de ética, não é mesmo? Mas é evidente que como psicóloga devo respeitar a resolução 01/999. A Organização Mundial de Saúde diz que homossexualidade não é doença, porém ao mesmo tempo não entendo por que tanta pressão da militância gay que tem medo de psicólogos que não negam auxílio. Os militantes gays pervertem e ficam vigiando nossos passos. O que acontece no setting terapêutico deve ser comandado pelo paciente. Acontece que a neurose é tanta que os psicólogos têm medo e são induzidos a deixar claro para o paciente que não é doença, independente de ser ou não. Mas se ele está indo ao consultório é porque está sofrendo. E se, repito, for da vontade dele, tenho que ser um canal, sem impor, como nunca fiz isso. O que falam de mim é mentira e mais uma estratégia de condenação de pessoas que são cristãs.
JS: As ameaças do CFP impedem você de ajudar homossexuais?
Marisa: A decisão da pessoa deve ser respeitada sempre. Devemos ter em mente que a demanda é do paciente sempre. Respeitarmos a sua vontade sem pressão. A reversão pode sim acontecer em muitos casos.  Acontece que o terrorismo do CFP não deixa que os homossexuais acreditem nisso. O CFP vem com aquela conversa de que se a pessoa deseja mudança, é por causa da imposição religiosa, e, como eles não creem de Deus — pois Deus para muitos lá é mito — então sempre vão tratar este assunto com preconceito religioso.  Eu já deixo o meu paciente decidir, se é o que deseja, vamos lá, e no decorrer, ele vai se achando, e até mesmo se assegurando se é isso mesmo o que deseja.
JS: Por que o CFP, que não impede psicólogos espíritas de aplicar técnicas espíritas em suas consultas, estão tão intrometidos no você faz como cristã que se importa com seus clientes?
Marisa: Por quê? Olha, não sei. Agora, é impossível até hoje eles não saberem que existe uma associação brasileira de psicólogos espiritas, ou psicologia budista, ou judaica, ou esotérica, ou parapsicologia, etc. Existe um número grande. É só acessar o Google e comprovar. O Conselho Federal de Psicologia é a autarquia mais persecutória, mais antiética da história. Eles não têm moral para me perseguir. Eles são militantes de ideologias, políticas, de orientação sexual, de ateísmo, e destilam seu ódio e preconceito contra os cristãos, principalmente os evangélicos. Mas a resposta está clara: o Cristianismo fala abertamente sobre homossexualidade. Então, eles querem nos destruir por sermos cristãos. Eles combatem a Bíblia punindo quem a segue, por preconceito religioso. É preciso dar um fim na militância do CFP, que deveria ser investigado pelo ministério publico, pois comete vários crimes, fere suas diretrizes, é hipócrita, antiético, persegue claramente quem se opõe. Por isso, tenho sido perseguida. A guerra é porque questiono esse conselho e sua diretoria hoje.
JS: Se o CFP cassar seu registro, o que você fará?
Marisa: Não vou desistir da minha profissão por isso. Nem tudo que é legal é moral. O CFP não tem moral, pois nos colocou uma mordaça, e ninguém ousa discutir suas decisões. Somos obrigados a aceitar como verdade ainda que seja uma mentira.
São surfistas sociais, vão se adaptando à evolução da sociedade, independente se essa evolução seja ruim, pois perderam a referência do que é “bem”, e ou “mal” para o indivíduo, do que é família, da necessidade de regras, ética, moral, princípios. Eles apenas vão surfando. Com isso, vão aumentando as crises familiares, maldade humana, a legalização de aborto chegando, divórcio batendo recorde, camisinhas nas escolas, legalização de drogas,  e a psicologia se adaptando. Daqui a pouco, vamos ver sexo nas praças, e todo mundo aplaudindo porque a psicologia vai achar que é direito de expressar a sexualidade. Ou seja, assim está caminhando a humanidade.  
JS: O que motivou a denúncia contra você no CFP?
Marisa: O fato de falar de Deus em minhas redes sociais e ter pedido aos deputados que prestassem atenção no conteúdo do kit gay, que era uma aberração, um conteúdo extremamente descabido e sexualizado que de forma alguma extingui o preconceito, mas sim cria mais ainda. Eles não gostaram. Aí, quando souberam que era uma cristã falando, começaram a me perseguir, como psicóloga que se denomina cristã, depois no processo como homofóbica, porque eu disse em um Twitter que amo os gays, mas prefiro meu filho hetero. E até agora não sei onde ter uma opinião instiga violência. Agora, eu perder o meu direito de dizer que sou feliz sendo hetero, e de que prefiro meus filhos hetero?
Eles querem que a sociedade pense que eu persigo gays, ofereço tratamento para gays porque sou fundamentalista, preconceituosa, decidiram isso e pronto. Não ACEITO. A verdade é que eles são contraditórios. Estão tentando usar tudo para me qualificar como “homofóbica”. E em 15 anos de trabalho, nunca nenhum paciente meu denunciou que em meu consultório imponho convicções religiosas. O caso contra mim é de PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA, PRECONCEITO RELIGIOSO. O CFP achou que eu ia me calar, porque muitos endeusam a psicologia. Pois bem: Eu, MARISA LOBO, só tenho um Deus, e não sirvo a insanidade desses membros do conselho. Se me cassarem, vão cavar a sepultura moral.
JS: Há uma tendência cada vez maior da classe de psicologia de rotular a pedofilia como orientação sexual. Como você encara o papel disso na perversão social?
Marisa: É um crime, claro, que merece prisão perpétua em minha opinião. Escrevi até um livro, PSICOPATAS DA FÉ, que tem uma capitulo sobre pedofilia, e mostra que é doença, e quem é psicólogo sabe, se formos levar ao pé da letra, é uma perversão da libido original, uma orientação, condição e ou escolha. A pedofilia está associado a psicopatia sem dúvida. Os psicólogos canadenses dizem claramente que para eles é considerado uma orientação sexual. Se acreditarmos nisso, aí quero ver como sair dessa. O que quero dizer é que, quando aceita socialmente, deixa de ser doença? Se a lei disser que não é crime, nada poderei fazer? 
JS: Como você encara a homossexualidade: doença ou pecado?
Marisa: Como psicóloga respeito a OMS, que diz que não é doença e não podemos trata como tal, porém distúrbio de identidade social existe, é doença. O travestismo está no CID 10 inscrito como doença. Para a psicologia, que só aceita a medicina em partes quando lhe convém, é orientação apenas.
Se é pecado ou não, não poderei falar sobre isso, porque sou como psicóloga. Pecado é uma referência de cada religião. Temos que saber o que a religião diz sobre o assunto. Se responder sobre isso, serei cassada em prazo recorde.
JS: A ABGLT, que é a maior entidade gay do Brasil, está por trás de todos os grandes casos de perseguição aos cristãos no Brasil, inclusive contra mim e Silas Malafaia. Você tem algum conhecimento de que a ABGLT está também em conluio ou colaboração com o CFP para perseguir você?
Marisa: A ABGLT publicou uma nota parabenizando e defendendo o CFP pela atitude contra mim e pedindo inclusive ao ministério público que me investigue por oferecer cura aos homossexuais, mentindo descaradamente sobre isso, apenas lançando no mercado esquizofrênico uma mentira para torná-la verdade. Agora só falta provarem. Mas essa intimidade está clara. Parece que são parceiros de “cama”. Não preciso dizer mais nada.
JS: O que você sente pelos homossexuais?
Marisa: Compaixão, amor de verdade. Mas tenho pena e desprezo pela militância desleal, porque usam os homossexuais e suas angústias. Observem: sempre são os mesmo ativistas que aparecem, lucrando e perdendo tempo em nos perseguir. Eles poderiam estar fazendo trabalho voluntário nas ruas, tirando os homossexuais comuns da prostituição, por exemplo. Mas, em vez disso, incentivam, até como profissão. Isso é lutar pelo ser humano? Usam suas ONGs para perseguir qualquer um que se oponha à sua militância. Quem ousar falar qualquer coisa é taxado de homofóbico. Eles ridicularizam nossa fé, nossa Bíblia, e querem respeito. A militância gay não merece respeito. E se isso for homofobia, queridos, o mundo inteiro é homofóbico.
Mas, pessoalmente, meu médico de pele é homossexual. Só lavo meu cabelo com um homossexual. Tratei de um homossexual em minha casa com AIDS por 7 meses, onde ele viveu comigo e minha família. O fato de não aprovar este ou aquele comportamento não me torna inimigo. A questão aqui é inversa. A militância gay quer nos tornar inimigos. Eles precisam alimentar essa guerra. Afinal, como vão se sustentar?  
JS: Além do CFP, outras entidades ou indivíduos também ameaçam você por causa de suas posturas cristãs?
Marisa: Os ateus, principalmente. Eles fazem vídeos contra mim e postam, me xingando de tudo, principalmente de burra, e têm o CFP como aliado. Nessa demente perseguição, ateus famosos fazem vídeos e conseguem status tentando me humilhar. Recentemente, um ateu fez um desafio para outros ateus entrarem em minhas redes sociais e negativar todos os meus vídeos. Eles falam cada coisa desumana que se eu não acreditasse de fato em Deus tinha desistido de viver. Mas os ateus não sabem que cada comentário de ódio que vejo sinto é pena, não raiva. Meus mecanismos de defesa funcionam, todos, e minha fé me sustenta. Sinto-me desafiada a continuar. Eles querem promoção.
JS: O Cristianismo verdadeiro é “perder para ganhar”. Você tem medo de perder sua carreira de psicóloga por causa do seu testemunho cristão?
Marisa: O único medo que tenho é de Deus virar sua face de mim. Deus me deu a oportunidade de ser perseguida por amor a ele, e aceitei. Deus quer mudar algo, e aqui falo como pastora. Sou apenas um instrumento. Se for cassada, vou lutar em todas as instâncias. Meu medo maior é de Jesus me negar diante do Pai, e isso não acontecerá, porque não o estou negando perante os homens.
JS: Você tem colocado seu testemunho por Cristo acima de sua carreira. Por quê?
Marisa: Foi uma luta ter me formado, e tenho amor pela minha profissão. Minha área é dependência química. Quantas pessoas nestes 15 anos de carreira deixaram as drogas. Quantas pessoas deixaram de abortar. Quantas pessoas pude ajudar a melhorar sua saúde mental. Quantas me agradecem até hoje. Enfim, amo minha carreira.
A dor vai ser grande, mas não será maior do que a de Jesus, que morreu na cruz por mim. O preço será alto, mas não maior que o preço que Jesus pagou pela minha alma. A certeza que estou fazendo a coisa certa e cumprindo a sua vontade acalma minha alma.
Deus está acima da minha profissão e da minha carreira. NÃO NEGO MEU DEUS POR NADA. 

terça-feira, 17 de julho de 2012