São as
policias militares no Brasil as instituições que mais deram e dão em sacrifícios
de vida em vida de sacrifícios para a formação política e social desta nação.
Nenhuma
contribui e contribuiu de forma tão presente e tão sofrida para que as
comunidades pudessem se organizar e se formar em segurança e em paz para se
desenvolverem.
Nenhuma
outra como elas, das capitais aos mais perdidos pagos desta imensa pátria, ao
sol, á chuva e ao sereno, assegura os bens, a vida e a liberdade dos cidadãos.
No estoicismo
de sua ação, a qualquer hora e a toda hora, no dia a dia, em que se assentam a
lei, a ordem e a justiça dos quais, muitas vezes, nos destacamos, o soldado, o
cabo e o sargento de policia são os únicos fiadores.
Dizia
o saudoso e querido mestre Alberto Deodato que “sem o cabo de policia não há democracia”.
Quando
nesta pátria se cultuarem com mais prazer à verdade e o mérito, mesmo que
rendam dividendos à vaidade, à notoriedade e a fatuidade tão em moda, é de
esperar-se que surjam cientistas sócias, entre tantos eméritos, que enriqueçam a
sociologia com a pesquisa sobre a contribuição das policias militares na formação
da sociedade brasileira.
Corporações
que tem esse valor e essa historia não podem aceitar o açoite das ofensas ao
seu brio, nem tratamento que não corresponda
ao respeito que lhes é devido.
Laurentino de Andrade Filocre
Juiz do tribunal Militar de
Minas Gerais
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