domingo, 1 de julho de 2012

Audiência no Congresso Nacional sobre tratamento psicológico para a homossexualidade

Matthew Cullinan Hoffman
BRASÍLIA, BRASIL, 29 de junho de 2012, (LifeSiteNews.com) — Ativistas homossexuais interromperam uma audiência na quinta-feira na Câmara dos Deputados do Brasil sobre o projeto de lei que permite que psicólogos tratem homossexuais que desejam mudar sua orientação, uma atividade que atualmente é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
O projeto de lei, conhecido como Decreto Legislativo 234/11 e ridicularizado pela mídia esquerdista brasileira como projeto de “cura gay”, também derrubaria o regulamento do CFP que proíbe os psicólogos de falar publicamente da orientação homossexual de um jeito negativo.
Os manifestantes homossexuais começaram a interromper a audiência quando a psicóloga Marisa Lobo falou defendendo os direitos dos homossexuais receberem tratamento para seu problema, chamando-a de “homofóbica”, “fundamentalista” e “barraqueira”.
Psicóloga Marisa Lobo defendendo os direitos os pacientes
“Todo mundo que discorda de vocês, vocês dizem que é ‘homofóbico’”, respondeu Marisa, de acordo com o jornal Correio de Bahia.
Marisa comentou que a resolução do CFP que proíbe a terapia reparativa para homossexuais “fere a autonomia do paciente, pois proíbe o atendimento no caso de ele ser homossexual”, e que como psicóloga, ela precisa “dar ouvidos a esse sofrimento psíquico” quando os homossexuais desejam mudar sua orientação.
Os homossexuais na audiência continuaram a interrompê-la, e no final foram expulsos da Câmara dos Deputados quando começaram a ler alto uma declaração do CFP repudiando a audiência. Entretanto, apoiadores cristãos do projeto de lei permaneceram aclamando o autor do projeto de lei, o deputado federal João Campos, presidente da bancada evangélica no Congresso Nacional.
Marisa foi também atacada pelo deputado Jean Wyllys, líder da Frente Parlamentar Mista de Cidadãos LGBT que disse que se sentiu “incomodado” com as declarações de Marisa, de acordo com o jornal Diário do Grande ABC.
“Não ofendi o deputado”, respondeu Marisa. “Ele é que tentou me diminuir, tentando afirmar que minhas posições não podem ser consideradas apenas porque sou religiosa”.
O próprio CFP não quis participar da audiência, afirmando que a questão está resolvida cientificamente e que a lista dos convidados para participar estava desfavorável ao CFP. O CFP tem historicamente adotado posições ideologicamente favoráveis à homossexualidade, declarando em 1999 que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”, afirmando que aqueles que discordam são culpados de “preconceito”.
A decisão do CFP de boicotar a audiência ocorreu depois de uma carta para o CFP escrita por Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais, “sugerindo” que “o Conselho Federal de Psicologia não se faça presente na referida Audiência Pública, por entendermos que a mesma é uma afronta à ciência, à dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do Conselho Federal de Psicologia”.
A carta, uma cópia da qual LifeSiteNews obteve, também pede que o CFP “se pronuncie oficialmente de forma enfática e contundente contra essa audiência e contra essa iniciativa, por violar frontalmente os direitos humanos”.
O Conselho Federal de Psicologia do Brasil, diferente de outras associações de psicologia, tais como a Associação Americana de Psicologia (AAP), tem o poder de privar um terapeuta de seu direito de exercer sua profissão se seus regulamentos forem violados.
O CFP usou seus poderes para censurar a psicóloga Rozangela Justino em 2009 por conduzir terapia reparativa para clientes homossexuais que a desejavam, e ordenou que sua divisão no Rio de Janeiro impusesse o regulamento que proíbe o tratamento.
Estudos recentes indicam que alguns homossexuais podem aprender a resistir aos seus impulsos homossexuais e até mesmo desenvolver atração pelo sexo oposto por meio de terapia. A Associação Americana de Psicologia afirma que a evidência existente não é suficiente para determinar a eficácia de tal terapia, embora admita que entre aqueles que a receberam “alguns indivíduos modificaram sua identidade de orientação sexual (por exemplo, participação e afiliação de grupo), conduta e valores (Nicolosi, Byrd, & Potts, 2000).”
A Organização Mundial de Saúde continua a reconhecer a categoria de “homossexualidade egodistônica” para aqueles que sofrem de atração indesejada pelo mesmo sexo, e também reconhece o uso de terapia em tais casos.
A OMS também reconhece “desordem de relacionamento sexual”, em que a orientação sexual interfere com os relacionamentos existentes. O travestismo e o transexualismo também são reconhecidos como desordens mentais pela OMS.

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